Onde Cuiabá não tem assento eu não acredito em nada. Se Cuiabá não participa, eu não acredito”, afirmou o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (DEM), sobre a comissão do governo de Mato Grosso com a Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana criada para estudar a viabilidade e solução para a continuidade das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que não tem nenhum representante de Cuiabá ou de Várzea Grande, as duas cidades que convivem com a falta de conclusão das obras do modal desde a Copa do Mundo de 2014.

Pinheiro falou com jornalistas durante a visita do ministro da Educação, Abraham Weintraub, no Cetro de Eventos do Pantanal, na tarde desta quinta-feira (5). Conforme Pinheiro, “Cuiabá precisa ser ouvida. Se Cuiabá não for ouvido, não vai acontecer. Ninguém vai entrar arrebentando Cuiabá sem ouvir a população cuiabana. Cuiabá tem que participar, tem que ser ouvida, tem que opinar. Temos técnicos competentes, temos uma população que vai usar o sistema, que precisa ser ouvida, e tem o prefeito”, afirmou.

O prefeito voltou a destacar a necessidade de um relacionamento institucional entre o prefeito da Capital e o governador do Estado, Mauro Mendes (DEM). “É necessário que ambos tenham uma convivência institucional, republicana, de alto nível, porque Cuiabá precisa do Estado e o Estado precisa de Cuiabá”, acrescentando que “está havendo um pouco de dificuldade no diálogo com o governo, mas não é nada crônico. Eu espero que isso não prejudique Cuiabá”.

“Eu já anunciei o Emanuel paz e amor. Estou nele ainda. Estou nele e pronto para conversar, para dialogar. Estou pronto para sentar à mesa e discutir projetos para Cuiabá, com todo respeito, com toda harmonia, manter uma relação cada vez mais institucional, republicana e estreita com o Estado para discutir sobre Cuiabá. Agora, essa vontade precisa ser bilateral. Espero que seja”, argumentou.

Para Pinheiro, “o governador foi prefeito de Cuiabá, sabe a responsabilidade que é ser um prefeito da Capital de Mato Grosso, tem compromisso com Cuiabá e tenho certeza que nós vamos chegar num denominador comum por Cuiabá”.

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