O ex-governador Júlio Campos (DEM), confirmou para esta semana uma reunião da Executiva Estadual do partido para tratar sobre a eleição suplementar ao Senado, que será realizada em abril no Estado em função da cassação da senadora Selma Arruda (Podemos), pela prática de caixa 2 durante o período de pré-campanha e abuso de poder econômico.

“Vamos ter uma reunião da executiva estadual para discutir qual será o papel do DEM nesta eleição suplementar ao Senado. Temos pressa. Temos que agir rápido, pois 11 de março é o último dia para definir a convenção. Vamos decidir se vamos para candidatura própria ou coligação com os aliados”, disse o ex-governador de Mato Grosso que também já representou o Estado no Senado Federal.

Júlio Campos também tem colocado seu nome para a disputa ao Senado. “Eu já coloquei o meu nome para disputar e estamos fazendo pesquisas para definir essa questão”, disse.

“Meu nome está à disposição do partido. Agora, você não pode ser candidato de si próprio. Eu coloquei meu nome e estamos dialogando com os companheiros, com as bases do partido porque não pode ser uma candidatura imposta por ninguém”, completou.

Conforme Júlio Campos, a orientação para que o DEM dispute a eleição suplementar vem do comando nacional do partido. “O presidente nacional do partido, Antônio Carlos Magalhães Neto, nos orientou que nós temos que disputar a vaga porque é interesse do partido em nível nacional ter mais um senador. Nós temos seis senadores atualmente e queremos chegar a sete. Baseado nisso, não será muito fácil abrir mão da disputa”, disse.

Fonte: Odocumento