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A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) firmou um contrato com uma empresa do estado do Paraná que estipula a contratação de mais de 100 funcionários para a Casa de Leis para prestarem serviços nos gabinetes. A despesa que esse contrato geraria para a ALMT seria de mais de R$ 4,6 milhões em um ano, com valor mensal de R$ 384,9 mil.
O deputado Ulysses Moraes (PSL) declarou ser contra essa contratação: “Meu posicionamento é contrário a esse contrato. O que precisa ficar claro é que essas decisões não passam por mim, mas são decididas diretamente por meio da Mesa Diretora da Casa. Tenho certeza que o número de efetivos que existem na Assembleia já é mais do que suficiente para suprir a demanda”, afirmou.
O tipo de serviço prestado com essa contratação ia desde garçom e recepcionista, abrangendo até o cargo de zelador, cujo salário chegaria a R$ 4.182.
Economia na Casa de Leis
Ulysses Moraes é, hoje, o parlamentar que mais economiza na ALMT. Em apenas um ano de mandato, sua economia ultrapassava R$ 1,5 milhão, tendo rejeitado diversos auxílios e privilégios que a maioria dos deputados usufruiu normalmente.
[09:19, 05/03/2020] .: “Não posso concordar com mais gastos públicos como esse”, afirma Ulysses Moraes sobre aumento de VI no TCE
Com esse possível aumento da verba indenizatória, os conselheiros chegariam a receber R$ 57,7 mil
O Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso enviou para a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) o projeto de aumento da verba indenizatória dos conselheiros do tribunal que iria de R$ 19,2 mil para R$ 35 mil mensais.
Durante sessão plenária da última terça-feira (03), os deputados estaduais votaram esse projeto e o parlamentar Ulysses Moraes votou contra e se posicionou: “O dinheiro do povo precisa ser respeitado. Não posso concordar com mais gastos públicos como esse, afinal o valor que os conselheiros já recebem de verba indenizatória somado aos seus salários é exorbitante”, afirmou o deputado.
Além de beneficiar os conselheiros titulares, o aumento da VI atinge os conselheiros substitutos que entraram no lugar dos cinco afastados por suspeita de recebimento de propina referente a obras da Copa de 2014.
Ulysses economizou cerca de R$ 1,7 milhão em 2019. Além disso, foi o autor do projeto de lei que reduziria a verba indenizatória dos próprios deputados pela metade. O projeto foi rejeitado pelos colegas parlamentares em maio do ano passado.