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06/07/2020 - 09:13

COVID-19: Quais a diferenças entre os Exames PCR e Sorológico

Exames diagnósticos para COVID-19

Antes de oferecer um exame diagnóstico aos pacientes, a Dasa realiza extenso processo de validação técnica feita por corpo clínico especializado para verificar a capacidade do teste de identificação de infectados e não infectados.

A Dasa recebe os kits dos fabricantes e realiza aplicação com amostras do dia a dia de suas mais de 40 marcas de laboratórios para verificar o desempenho de cada exame de acordo com o estágio da doença.

Nossos laboratórios realizam testes para COVID-19. Para realizar o exame de sorologia: pacientes assintomáticos, não é necessário agendamento e o teste pode ser realizado diretamente em nossas unidades de atendimento gerais (com exceção das unidades dedicadas). Para pacientes sintomáticos, o exame é feito apenas em unidades dedicadas com agendamento prévio. No particular não exige pedido médico. Caso o atendimento seja via convênio, o pedido médico é obrigatório. Para realizar o exame de RT-PCR: agendamento e pedido médico obrigatórios tanto no particular como no convênio. .

Diagnóstico do novo Coronavírus

Existem diferentes exames diagnósticos da COVID-19 que identificam se o paciente foi exposto ao SARS-CoV-2. Atualmente disponibilizamos:

Tipos de Exames

No vídeo abaixo nosso diretor médico, Dr. Gustavo Campana, explica a diferença entre os diferentes tipos de testes para diagnóstico da COVID-19 disponibilizados pela Dasa:

 

No vídeo abaixo, Dr. Gustavo Campana, explica a diferença entre os testes de sorologia para diagnóstico da COVID-19 disponibilizados pela Dasa:

Diferença entre IgG, IgM e IgA

Naturalmente todos produzimos anticorpos para combater organismos invasores, como os vírus, que ao penetrarem em nosso corpo se multiplicam, dando início à infecção.

Existem três principais classes de anticorpos – ou imunoglobulinas (IgM, IgG, IgA). Em geral, os anticorpos IgA e IgM são produzidos primeiro, na fase aguda da doença.

No caso da COVID-19, tem sua produção iniciada por volta do 5 ao 7º dia e tem uma detecção mais confiável a partir do 10º dia. Já os anticorpos IgG são produzidos tardiamente pelo organismo, normalmente detectáveis a partir do 15º dia após o contágio e podem permanecer no organismo por meses ou anos. Em doenças infecciosas, tradicionalmente, utiliza-se a pesquisa sorológica da combinação entre anticorpos IgM e IgG. Esses anticopos quando utilizados de forma combinada por um teste, por exemplo IgM/IgG, aumentam a acurácia do teste.

Veja baixo o detalhamento das duas classes de anticorpos:

    •  IgM – É detectável a partir do 10º dia de contágio e aparecimento de sintomas. O resultado de IgM reagente pode indicar que o paciente ainda está infectado pelo vírus e que o organismo dele está reagindo à infecção, ou ainda que a infecção foi recente.
  •  IgA – Esse anticorpo como marcador sorológico de uma doença infecciosa é recente. Ele é um anticorpo produzido pela mucosa e, comoa COVID-19 ataca as mucosas do trato respiratório, ele se eleva logo no início da doença. Alguns estudos apontam que ele aumenta antes do IgM.

    No entanto, para o IgA há maior possibilidade de um falso positivo para COVID-19, isso pode ocorrer, por exemplo no caso do paciente ter sido vacinado contra gripe (influenza). Isso ocorre em razão da reatividade cruzada, que em imunologia é quando há uma reação do organismo provocada por outro agente externo que não o organismo infeccioso que está sendo pesquisado. Reforçamos que o período de desenvolvimento de anticorpos é variável e pode ser influenciado pela gravidade da infecção.

    Além disso, ainda não há evidências científicas sólidas sobre o mecanismo de proteção dos anticorpos contra a doença.

Resultado Exames COVID-19

  • Sorologia IgA ou Igm
  • Sorologia IgG
  • RT-PCR SARS-CoV-2
  • INTERPRETAÇÃO
  • Não reagente
  • Não reagente
    • Não detectado
    • Detectado
    • Não realizado
    • Não há evidencia laboratorial de infecção atual ou pregressa
    • Infecção atual
    • Não há evidência laboratorial de infecção pregressa, infecção atual não pode ser descartada
  • Reagente ou indeterminado
  • Não reagente
    • Não detectado
    • Detectado
    • Não realizado
    • Sugestivo de infecção recente (se ≥7 a 10 dias do início dos sintomas) 2
    • Sugestivo de infecção atual (se < 7 dias do início dos sintomas)
    • Sugestivo de infecção recente (se ≥7 dias do início dos sintomas) ou atual (se < 7 dias do início dos sintomas) 2
  • “Não reagente ou reagente ou indeterminado”
  • Reagente
    • Não detectado
    • Detectado
    • Não realizado
    • Infecção recente (se ≥7 a10 dias do início dos sintomas)
    • Infecção recente (se ≥7-10 dias do início dos sintomas) com persistência de detecção viral
    • Sugestivo de infecção pregressa, porém infecção atual (< 7 dias do início dos sintomas) ou recente (≥ 7 – 10 dias do início dos sintomas) não pode ser descartada
1) A interpretação sugerida é baseada nos valores positivos e negativos verdadeiros dos testes diagnósticos de COVID-19. As possibilidades de resultados falso-negativos de sorologia e RT-PCR, e de resultados falso-positivos de sorologia devem ser consideradas no contexto de cada indivíduo.2) De acordo com história clínica e epidemiológica, considerar possibilidade de resultado falso-positivo de sorologia ou falso-negativo de RT-PCR. A detecção isolada de anticorpos das classes IgA e IgM pode representar um resultado falso positivo por reação cruzada com outros anticorpos produzidos por outras infecções, pelo uso prévio de vacinas, ou pela coexistência de outras condições clínicas.A sensibilidade do teste de RT-PCR em swab de oronasofaringe é de 60 a 70%.
Fonte:  https://dasa.com.br
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