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22/10/2020 - 10:33

Taques chama adversários para ‘debates de ideias’ e reconhece que não soube comunicar com os servidores públicos

Candidato ao Senado desafiou outros postulantes ao cargo para debater temas como reformas e pacto federativo

Em entrevista ao programa Opinião (TV Pantanal – canal 22.1 HD), o candidato ao Senado pela coligação Todos Somos Mato Grosso, Pedro Taques (Solidariedade) chamou seus 10 adversários para um debate claro de ideias e propostas. Na oportunidade, o candidato destacou que não tem medo de debater e quer ouvir o que os candidatos pensam sobre o pacto federativo, reforma administrativa e reforma tributária.

O candidato lembrou que há quase um mês do início do pleito eleitoral os candidatos ao Senado desta eleição suplementar não tiveram a oportunidade de debater proposta e expor suas opiniões sobre reformas estruturantes e lembrou o caso dos servidores públicos. “Os outros candidatos não falaram o que pensam sobre estabilidade dos servidores públicos. Os eleitores precisam saber o que eles pensam. Já adianto, eu sou favorável a manutenção da estabilidade dos servidores”, destacou.

No programa, Taques também teve a oportunidade de expor suas propostas sobre a possibilidade de uma política de preço mínimo para evitar o aumento nos preços como aconteceu com o arroz recentemente. O candidato destacou que o Brasil não pode fazer uma política de tabelamento de preços, mas pode controlar o estoque do produto por parte da União, por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), para comercializar nos momentos de maior demanda e assim evitar grandes variações.

Pagamento do RGA 

Taques reconheceu durante a entrevista que sua gestão do governo do estado não foi bem articulada na questão da comunicação e articulação com os servidores públicos sobre a política de ganhos salariais do Estado e do pagamento da Revisão Geral Anual (RGA). O candidato lembrou que a gestão pagou todo o reajuste que foi possível, restando apenas uma parcela a ser quitada e lembrou que honrou com todos os pagamentos previstos em leis de carreira.

Desde 2019 os servidores do Estado não recebem o RGA e o governo também não faz o pagamento dos reajuste dos profissionais da Educação, previstos na Lei Complementar 510/2013, também conhecida como política da dobra do poder de compra dos professores.

Defesa das delações

No programa, Taques destacou sua posição em defesa das delações premiadas. Lembrou que estudou o instituto da delação fora do Brasil e entende a importância delas. Porém, ressaltou que foi alvo de delações de forma criminosa, disse que as investigações já duram anos e anos e nada foi provado contra ele, e que pior, nada ao menos virou processo.

A resposta foi na pergunta sobre a Operação Rêmora, que investiga caso de corrupção montado pelo PSDB na Secretaria de Estado de Educação (Seduc) no período em que Taques governou o Estado. O fato foi um dos mais graves dentro da Gestão Taques e levou o candidato a abandonar a sigla tucana e se filiar ao Solidariedade.

Taques lembrou que vários políticos de Mato Grosso foram citados em delações premiadas, mas que não pode condenar ninguém sem o devido processo legal. Como exemplo, lembrou que o candidato Nilson Leitão (PSDB) também é alvo de delação sobre o esquema na Seduc e apresentou sua posição sobre temas que estão no debate nacional. “Sou a favor de delação e contra o foro por prerrogativa de função e se vocês pesquisarem vão ver que eu votei para que os políticos tenham o seus sigilos levantados”, disse.

 

 

 

Fonte:  Odocumento

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