O prefeito de Cuiabá e candidato à reeleição, Emanuel Pinheiro (MDB) voltou a elevar o tom na reta final do segundo turno em Cuiabá contra o oponente Abílio Júnior (Podemos) e Felipe Wellaton (Cidadania),durante entrevista coletiva na noite de terça-feira (24) na sede da Fecomércio, em Cuiabá, onde foi realizado um debate entre os candidatos à prefeitura de Cuiabá.

Conforme Emanuel, Abílio e Wellaton, que na Câmara Municipal foram ferrenhos opositores à sua gestão, não estão preparados para administrar Cuiabá. Para o emedebista, Abílio tem adotado comportamentos diferentes de acordo com cada momento para conseguir passar a imagem de equilibrado.

“Está caindo a máscara do senhor. Tem muito mais coisa aparecendo para desmascarar essa figura de falso puritano. O candidato de convicções no primeiro turno, que não se aliava aos poderosos, que não fazia composições com políticos que respondem na Justiça, caiu por água abaixo, vendeu sua alma e rifou as suas convicções”, disparou.

Ele ainda lembrou a afirmação de Wellaton, que acusou os simpatizantes da candidatura do atual prefeito de serem cúmplices e não eleitores. “Essa é uma postura desrespeitosa, não comigo, porque não me importo, mas com a sociedade cuiabana e 82 mil eleitores que foram as urnas e votaram naquele que eles consideram o mais preparado e mais experiente para administrar a nossa cidade.”

“Eles falam bobagens e desrespeitam a sociedade. Calados, são poetas. Tratam Cuiabá como se fosse um videogame, um aplicativo. Este deboche, esta falta de respeito, esta infantilidade, esta falta de preparo está ficando latente para sociedade”, completou.

Emanuel também criticou a postura de Abílio Junior, que voltou a atacar jornalistas que faziam cobertura do debate, mostrando irritação quando questionado sobre os apoio recebidos no segundo turno, e não respondendo às perguntas.

Para o emedebista, a atitude do adversário foi “um tapa na cara da democracia e da liberdade de imprensa”. “Homem público tem que primar pelo equilíbrio e pelo respeito. Agredir jornalista é agredir a liberdade de imprensa, a liberdade de informação, o direito de informar. É querer pautar o profissional quando ele se sente, na incapacidade de responder, ou de sair de uma pergunta mais profunda, ele começa a atacar, abaixar o nível, coagir, passando de todos os limites, começa a agredir e ameaçar profissionais. Isso é um desrespeito, um tapa na cara da liberdade de imprensa, um tapa na cara  da democracia, esse é o perfil dele”.

Fonte:  Odocumento