- Cuiabá
- TERÇA-FEIRA, 13 , MAIO 2025
- (65) 99245-0868
O deputado federal Nelson Barbudo (PSL), fez um discurso duro contra o atual presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (MDB), durante coletiva do também federal Arthur Lira (PP-AL), em Cuiabá, nesta sexta-feira (8). Segundo Barbudo, a Câmara Federal tem uma presidência que “não respeitou as pautas presidenciais”.
“Nós, a maioria esmagadora do PSL votaremos para que o senhor [Arthur Lira] seja o nosso presidente. Estou trabalhando para isso. Precisamos de um líder como vossa excelência, desprovido de arrogância, que o senhor sente naquela mesa sabendo que o povo brasileiro está carente de uma liderança natural para que nós possamos resolver os problemas nacionais”, destacou o federal.
A orientação do PSL nacional é que seus filiados votem em Baleia Rossi (MDB-SP), sob ameaça de punições, em caso de insurgência.
Conforme Nelson Barbudo, “temos uma presidência que não respeitou as pautas presidenciais. Rodrigo Maia deixou caducar a MP 910, nós trabalhamos nela para que pudéssemos dar mais celeridade à regularização fundiária. Trabalhamos um ano nela para chegar no dia da votação, simplesmente, o presidente da Câmara colocar embaixo da mesa”, afirmou.
“Nosso estado carrega o Brasil nas costas, mas não tem identidade na terra. São mais de cem mil propriedades, só falando das pequenas, que quer a reforma fundiária, que quer escriturar, precisamos de um presidente que tenha compromisso com a classe de agricultores do agronegócio”, disse.
“Precisamos de um homem que saiba que o agro, o Centro-Oeste produz as riquezas para que os nossos irmãos possam ter o sustento. O homem do campo está abandonado há 35 anos. Não podemos deixar que homens ligados ao PC do B, à esquerda, ao PT, sentem-se naquela mesa, que dá rumo e norteia os destinos da nossa Nação”, conclamou.
Por fim, Nelson Barbudo disse que “poderia fazer muitos pedidos, mas eu quero que o senhor olhe para o agronegócio, para o Centro-Oeste, para todo o País, para a agricultura familiar. Nós temos condições de ser o maior país produtor do mundo, sem que o estado pratique a maior carga tributária do planeta. O homem do campo está sangrando, isso tem que ser mudado”.
Fonte: www.odocumento.com.br