- Cuiabá
- SÁBADO, 5 , JULHO 2025
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Os dois Hemisférios do Cérebro
O Papel dos dois hemisférios do cérebro: Hesmisfério esquerdo e Hemisfério direito.
Somos, desde cedo, levados a usar mais o hemisfério esquerdo do cérebro, porque no ocidente, a educação valoriza os resultados produzidos pelo seu uso. Qualquer aluno que faça uso predominante do hemisfério esquerdo do cérebro tem mais facilidade em matemática, física e química, por exemplo, e, consequentemente, é mais celebrado por seus colegas, pais e professores. É tido, não poucas vezes, como um gênio. As pessoas que fazem uso predominante do hemisfério esquerdo do cérebro dão mais atenção aos detalhes de cada pessoa, de cada coisa, de cada fato, perdendo-se muitas vezes em minúcias. Não estamos dizendo que os detalhes não sejam importantes, mas antes de entrar nos detalhes, é necessário ter uma visão global, para depois então, esquadrinhar as partes, os pormenores; o uso predominante do hemisfério esquerdo leva a pessoa a não se arriscar, a não se aventurar, a não aceitar mudanças radicais e a demorar um pouco mais em análises criteriosas, a pesquisas mais acuradas, a negociar, a fazer muitos cálculos, para então, tomar uma decisão; para ela, as coisas têm que ser palpáveis, substanciais, lógicas.
Por outro lado, os que fazem uso predominante do hemisfério direito do cérebro, são criativos, não são dados a cálculos, à matemática, a minúcias; não se importam muito com a substância, coisas palpáveis; têm uma visão colorida do mundo e das pessoas; buscam a essência, sonham muito; são receptivos, estão abertos a novas ideias, novos caminhos, a aventuras. São dados a introspecção; são basicamente sintéticos e avessos à análise.
Como vimos, há cousas incríveis que brotam dos dois hemisférios do cérebro humano; os dois são muito importantes e não devem ser menosprezados; não podemos usar um em detrimento do outro; embora com funções diferentes, um completa o outro.
Para que haja equilíbrio em nossas decisões, em nossos projetos, em nossas realizações, temos que usar a “cabeça” de modo equilibrado, balanceado; o lado artístico tem que ter influência sobre o lado mecânico; o sonho tem que se tomar substância, cousa real; o novo caminho, a aventura tem que ter uma linha de chegada, um alvo concreto, substancial; um objetivo que possa ser visualizado e alcançado. Temos que estar abertos às novas ideias, mas temos que ter um parâmetro seguro nas velhas ideias; temos que ver o todo, mas não podemos desprezar os detalhes; temos que sintetizar, mas temos que parar um pouco para analisar.
Podemos pensar em duas figuras para ilustrar: um pássaro que voa, usando as duas asas, e um barqueiro que faz uso dos dois remos. O pássaro só com uma das asas vai ficar voando em círculos, não chegando à parte alguma; o barqueiro que usa apenas um dos remos, também não vai chegar a lugar nenhum a não ser que seja muito treinado, fazendo voltas com o barco, sem sair do lugar.
CorrêaAbraão (José Corrêa)