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Presa na última segunda-feira (23), em Florianópolis, Santa Catarina, durante a operação ‘Chave de Ouro’, a ex-diretora da Empresa Cuiabana de zeladoria e Serviços Urbanos (Limpurb), autarquia da Prefeitura de Cuiabá, Patrícia Alves de Oliveira Navarros, teve a prisão preventiva convertida em domiciliar, por decisão do juiz da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Jorge Luiz Tadeu, publicada nesta segunda-feira (29).
Ela terá que usar tornozeleira eletrônica, não manter contato com os demais investigados e comparecer a todos os atos do processo que apuram a fraude no âmbito de uma ação que tramita na Sétima Vara Criminal do Tribunal de Justiça (TJMT)
“Advirta-se a presa de que ela não poderá se ausentar de sua residência, salvo para participar de atos judiciais ou para oferecer assistência aos seus filhos menores de 12 (doze) anos, devendo apresentar atestado/justificativa ao juízo da causa no prazo de 24horas”, disse o juiz em trecho da decisão.
Patrícia foi presa pela Polícia Civil através da Delegacia Especializada de Combate a Corrupção (Deccor), acusada de envolvimento do desvio de aproximadamente R$ 1,4 milhão dos cofres da Limpurb. Ela ocupava o cargo diretora financeira, e de acordo com investigações, juntamente com ex-diretor-geral Joílson Aguiar, usaram códigos de acessos para efetuar pagamentos e desviar os recursos da empresa.
As investigações iniciaram em dezembro de 2020, após denúncia realizada pela Prefeitura Municipal de Cuiabá junto à Delegacia de Combate a Corrupção para apurar os desvios dos cofres do município.
Fonte: Odocumento