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30/03/2021 - 09:34

O julgamento civil e a escolha do povo

“É costume entre vós que eu vos solte um preso, na Páscoa. Quereis que vos solte o rei dos judeus?” Então eles gritaram de novo, clamando: “Esse não, mas Barrabás!” Barrabás era um bandido. João 18.39-40 BJ

Disse-lhe, então, Pilatos: “Não me respondes? Não sabes que eu tenho poder para te libertar e poder para te crucificar?”Respondeu-lhe Jesus: “Não terias poder algum sobre mim, se não te fosse dado do alto; João 19.10-11a BJ

As autoridades religiosas de Jerusalém entregaram Jesus ao governador da Judéia, Pôncio Pilatos. Este, por sua vez questionou tal situação, pois nestes casos os judeus tinham certa autonomia para julgarem as suas causas entre si. Contudo, o desejo destes líderes era a execução sumária de Cristo e somente o Império Romano poderia aplicar a pena capital. Assim, forjaram uma falsa acusação contra Jesus. Cristo seria culpado de sedição contra Cézar e isto por haver sido apontado como o Messias e Rei dos Judeus. Pilatos indagou a Jesus que afirmou que o seu Reino não era deste mundo, logo a sua militância não era política ou revolucionária.

Pilatos não encontrando crime passível de morte decide libertar a Jesus, mas os líderes religiosos o acusam de sedição, e de não ser amigo de Cézar. Pilatos faz uma última tentativa para libertar a Jesus apelando ao povo. Era ocasião do indulto de Páscoa, quando um prisioneiro era libertado entre o povo judeu. Pilatos apresenta a Jesus como o rei dos Judeus, e a Barrabás o líder dos zelotes um partido revolucionário. A multidão insuflada escolhe a Barrabás em detrimento de Jesus. Pilatos lava as suas mãos, para dizer que estava livre do sangue que seria derramado. Assim num somatório de injustiças e arbitrariedades Jesus foi condenado a execução. Num julgamento sem provas, e através de uma escolha manipulada e infeliz do povo, Jesus foi condenado sem ter cometido crime algum.

Oremos ao Senhor. Deus ao refletirmos sobre o caminho de Cristo ao Calvário, compreendemos a triste sorte de quem vive num mundo repleto omissões, corrupção e mentiras. Que todas as vezes que sofrermos injustiça, venhamos a lembrar que Jesus, o nosso mestre sofreu injustiças para assegurar a nossa libertação. Amém!

Esta foi a Palavra de Esperança de hoje. Gostou? Então compartilhe com mais alguém!

 

 

Rev. Manoel

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