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Em sessão virtual realizada na manhã desta quinta-feira (22), o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), formou maioria para confirmara cassação do deputado estadual Carlos Avalone (PSDB) pela prática de caixa 2 e abuso de poder econômico nas eleições de 2018. A defesa do parlamentar buscava modificar a decisão de 10 de dezembro de 2020 que determinou pela perda de mandato, o que foi mais uma vez rejeitado pelo relator, juiz-membro Fábio Henrique Fiorenza.
A decisão foi seguida pelos desembargadores Gilberto Giraldelli e Sebastião Barbosa, respectivamente presidente e vice-presidente do TRE-MT, e pelo juiz-membro Bruno D’Oliveira Marques.
A conclusão do julgamento acabou adiada após pedido de vista de Armando Biancardini Candia. Gilberto Lopes Bussiki e Jackson Coutinho chegaram a votar acompanhando o relator, mas voltaram atrás e decidiram aguardar o pedido de vista.
A ação para perda de mandato foi proposta pelo Ministério Público Estadual (MPE) e é referente à apreensão de R$ 89,9 mil em um carro cheio de adesivos do então candidato Carlos Avallone na BR-070, em Poconé, em 4 de outubro de 2018, véspera das eleições. Avallone ficou como primeiro suplente e assumiu a titularidade como deputado após Guilherme Maluf deixar o cargo e se tronar conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
O outro suplente era Saturnino Masson, que morreu em janeiro deste ano. A próxima na lista de votação de 2018 que assumiria o cargo seria Valdeniria Dutra Ferreira. Caso a cassação seja confirmada no TRE-MT, Avalone ainda pode recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no cargo.
Fonte: Odocumento