O ex-governador Júlio Campos (DEM), líder nato do partido no Estado, admitiu que pode sim disputar uma vaga da Assembleia Legislativa nas eleições de 2022, e que a sua decisão não está condicionada a disputa de nenhum adversário, como exemplo, o deputado estadual e primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho, também do DEM.

“A minha candidatura a deputado estadual, se ocorrer no ano que vem, independe do deputado estadual e atual primeiro-secretário da Assembleia Legislativa ser ou não candidato à reeleição. Temos uma faixa de eleitorado bastante próxima, no entanto cada qual tem o seu público eleitor”, disse o democrata.

Embora não acredita na disputa da ex-prefeita de Várzea Grande, Lucimar Campos (DEM), a deputada federal em 2022, o ex-governador democrata diz que caso isso ocorra, “ela ajudaria não só o partido a eleger mais um parlamentar federal, como ajudaria todos os candidatos a deputados estaduais da sigla”. Conforme Júlio Campos, “o nome dela é muito forte não apenas na Baixada Cuiabana, mas em quase todo o Mato Grosso”.

Sobre a sucessão do Palácio Paiaguás, das eleições para o governo, Júlio Campos disse que “o governador Mauro Mendes, que é do Democratas, ainda não manifestou o desejo de ser candidato à reeleição. Muito menos o atual prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, também manifestou essa intenção”.

Júlio Campos acredita que até meados de 2022 devem surgir dois ou três candidatos além dos nomes do DEM e MDB para a disputa. Segundo ele, “o próprio grupo ligado ao presidente Jair Bolsonaro também deverá lançar candidatura e até ventilou o deputado federal José Medeiros como possível nome. Aliás, todos os partidos terão que ter candidaturas majoritárias de governador e de senador para conseguir eleger deputados federais e estaduais”, arrematou.

Fonte:  Odocumento