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03/05/2021 - 16:00

Ex-governador diz que Bolsonaro erra em gestão da pandemia, mas acerta no combate à corrupção: “Pôs fim à roubalheira do PT”

Para Júlio Campos, presidente sofre desgaste devido a decisões tomadas no enfrentamento da pandemia

O ex-governador Júlio José de Campos (DEM), numa avaliação do presidente Jair Bolsonaro, diz que existem acertos e erros, e que o grande acerto foi acabar com a corrupção no governo. “O presidente Jair Bolsonaro tem muitos acertos, mas também muitos erros. Destaco o grande acerto que foi acabar com a corrupção no governo. Pôs fim à roubalheira e anarquia ocasionada pelos governos do PT”, disse Campos, acrescentando que “tanto Lula quanto Dilma, foram vergonha para o Brasil, além de destruírem a economia entregue aos próximos governos. Bolsonaro teve o mérito de ainda não ter surgido nenhuma denúncia de corrupção”.

Apesar dessa avaliação, Júlio Campos diz que ainda não surgiu um terceiro nome para disputar a Presidência da República. “Pode até não ser reeleito, mas ele continua forte. Ainda não surgiu um terceiro nome forte para disputar a presidência. Fala-se de João Dória, o ex-ministro Sérgio Moro, Ciro Gomes, Tasso Jereissati, Henrique Mandetta, Luciano Huck, entre outros. Mas reforço que não surgiu uma terceira via forte para disputar com Lula e Bolsonaro as eleições do ano que vem”, destacou.

Conforme Júlio Campos, “o atual governo assumiu encarando uma crise na economia e não foi feliz no trato com os problemas relacionados à pandemia da Covid-19.  Deixou a desejar na área da saúde pública e, por isso, está sofrendo bastante desgaste. Mesmo assim, ainda é o presidente que tem apoio de 33 %, ou um terço da população brasileira.  Por outro lado, um terço da população ainda apoia o Lula e o PT, mas é a maioria que decidirá em 2022”, diz.

“Observo que cerca de 40% da população tem perfil de centro, só que ainda não apareceu um candidato forte desse nicho para mobilizar a maioria da sociedade para a próxima eleição. De todo modo, será uma eleição bastante disputada”.

Para Júlio Campos, embora Bolsonaro tenha sido parlamentar federal por 28 anos, convivendo com o Congresso Nacional e morando em Brasília, “ele poderia estar mais habilmente preparado para o exercício da política e da função de presidente da República. Deixa muito a desejar a sua inabilidade nesse sentido, mas mesmo assim ele continua se articulando por meio do Centrão e está fazendo com que haja apoio mais consolidado aos seus projetos para reformas. Infelizmente, Bolsonaro foi um pouco atrapalhado pelo ex-presidente da Câmara, o nosso correligionário do DEM, deputado Rodrigo Maia. Ele mais atrapalhava do que ajudava”.

 

 

Foto:  Edson Rodrigues    |   Fonte:  Odocumento

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