Neste capítulo Paulo fala de como tratar nossos irmãos na igreja e depois, do vs17 ele nos mostra como devemos tratar nossos inimigos. Isso me levou a pensar no seguinte; se precisamos aprender a tratar nossos inimigos com amor, graça e misericórdia, por qual motivo às vezes não nos tratamos assim uns aos outros? Não deveríamos nos perguntar isso, pois Paulo nesse texto, como eu disse, já demonstrou como devemos nos tratar mutuamente. Porém reavaliar nossas atitudes é sempre necessário, principalmente porque entre o povo de Deus não pode haver inimizades.

O só existir entre nós discórdia já é uma demonstração de nossa deficiência. Não sabemos sofrer o dano, não sabemos ouvir críticas e nem ter paciência diante da tribulação. Por isso, entendo que precisamos avaliar nossa vida constantemente, a luz da palavra de Deus. Não deve existir inimizades entre nós, mas há momentos em que julgamos que a atitude do meu irmão me feriu, doeu em minha alma, atingiu meu coração com a seta da tristeza e deslealdade e ele, nem mesmo percebeu isso.

Não pediu perdão, não se desculpou, não se arrependeu, agiu insensatamente, colocou nossa amizade em risco, desmontou nossas expectativas de lealdade e pronto. Aí é que devemos cuidar de nosso coração. Se com inimigos devemos fazer o bem para que fiquem constrangidos e se arrependam, com nossos irmãos muito mais. Não permitamos com que nossas chateações se tornem endurecedoras de nosso coração. Aprendamos perdoar aqueles que pensamos que nunca precisaríamos de perdoar.

Eles são caídos como nós, sigamos com Cristo firmes e cordiais, amorosos, verdadeiros e íntegros com aqueles que nos atingem muito mais por serem nossos amigos e irmãos. Vivamos o verdadeiro evangelho aprendendo a amar e perdoar mutuamente para que vejam nossas ações e se arrependam e sejam reaproveitados para com maturidade, honrarem a Cristo. Não é fácil mas é o que a Bíblia manda.

Pr. Nelson Júnior.