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O deputado federal Neri Geller (PP), presidente regional do partido em Mato Grosso, afirmou em entrevista na TV Única, na tarde desta quarta-feira (28), questionado sobre as eleições de 2022, que a sua candidatura ao Senado não está condicionada ao apoio do governador Mauro Mendes (DEM) e nem ao do presidente Jair Bolsonaro, sem partido, e que não escolhe adversário. Geller afirmou que tem moral para “peitar” este cargo.
“Eu tenho moral hoje para peitar este cargo na estrutura de governo e acho que eu e o Wellington podemos, inclusive, conversar no ano que vem. Estou muito alinhado também com o senador Jaime Campos”, disse durante a entrevista.
“Eu não escolho adversário, já falei isso. A presença do Wellington Fagundes mais próximo do Mauro, ela não me atrapalha em nada. Volto a frisar, eu quero ser candidato inclusive com o apoio do governador, mas se eu estiver com apoio popular, se eu estiver estruturado. Eu estou com o Mauro desde o primeiro dia do seu governo porque eu acreditei no governo. Nós fizemos todos os enfrentamentos para ajudar o Mauro por conta do momento difícil que estava o Estado no início do mandato”, argumentou.
Geller confirmou que busca o apoio do governador para o seu projeto de disputar o Senado em 2022. “Eu estou sim, trabalhando o apoio do governador Mauro Mendes, mas não é o governador ou o Bolsonaro quem vai dizer se eu vou ser candidato ou não, quem vai dizer são os prefeitos, os vereadores, a base, o grupo político que elegeu o Carlos Fávaro e, inclusive, o Mauro Mendes. Eu estou muito confiante, estou muito próximo”, disse. Sobre Bolsonaro, Geller destacou que “o apoio do presidente nós vamos deixar para o ano que vem. Eu posso dizer que estou credenciado a receber o apoio de muita gente, inclusive do presidente Bolsonaro”.
Para completar, Geller disse que sua eleição ao Senado “vai se dar pela força do meu mandato e pelo exercício do meu mandato. Se eu estiver credenciado pela sociedade, e por um grupo forte, tudo bem, porque quero ser candidato para representar a sociedade e não grupos”.
Fonte: Odocumento