A empresa Douglas Castro,   que atende pelo CNPJ 28.457.242/0001-28, conforme dispensa de licitação da Secretaria de Saúde do Estado, datada de março de 2020, e publicada no Diário Oficial, envolvida na Operação Curare, desencadeada pela Polícia Federal e o Departamento Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde (DENASUS), do Ministério da Saúde na Prefeitura de Cuiabá, é a mesma que atende o Governo de Mato Grosso.

Na sexta-feira (30), teve início a Operação Curare, que tem como objetivo de desarticular uma organização criminosa que atuava em fraudar contratações emergenciais e recebimento de recursos públicos a título de indenização sem processo licitatório, inclusive em outras capitais e municípios. Foram cumpridos, na ocasião, 21 mandados de busca e apreensão nas cidades de Cuiabá, Curitiba (PR) e Balneário Camboriú (SC). A operação já leva o esquema para um cartel em nível nacional.

Em Cuiabá, os serviços prestados ocorriam na Saúde Pública, com destaque no gerenciamento de leitos de terapia intensiva para o tratamento de pacientes infectados pela covid-19. De 2019 a 2021, o grupo recebeu R$ 100 milhões da Prefeitura de Cuiabá.

As contratações emergenciais e pagamentos indenizatórios são relativos aos mais variados serviços, tal como: plantões médicos, disponibilização de profissionais de saúde, sobreaviso de especialidades médica, comodato de equipamento de diagnóstico por imagem, transporte ciente e outros.

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), havia convocado uma entrevista coletiva com a imprensa para esta segunda-feira (2), para falar sobre as investigações na saúde, mas cancelou alegando viagem de última hora. A assessoria do prefeito argumentou que Pinheiro teve que se deslocar para Brasília.

Fonte:  Odocumento