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A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que instituía o voto impresso auditável nas eleições brasileiras foi rejeitada pelo plenário da Câmara dos Deputados em sessão na noite dessa terça-feira (10). Foram 229 votos favoráveis, sendo que eram necessários 308 votos dos deputados para que a proposta seguisse o rito.
Da bancada de Mato Grosso, votaram favoráveis à PEC os deputados federais Emanuelzinho (PTB), José Medeiros (DEM), Juarez Costa (MDB), Nelson Barbudo (PSL) e Neri Geller (PP). Rosa Neide (PT) e Valtenir Pereira (MDB) foram contrários à emenda.
A proposta do voto impresso audotavel, de autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF), determinava a impressão de “cédulas físicas conferíveis pelo eleitor independentemente do meio empregado para o registro dos votos em eleições, plebiscitos e referendos”. A decisão do plenário da Câmara representa mais uma derrota para o governo de Jair Bolsonaro, uma vez que o voto impresso é uma das principais bandeiras do atual chefe do Executivo.
O presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), no entanto, manteve o voto impresso na pauta. “Esse tema não há de se ter vencedores nem vencidos. Faço um apelo para que tenhamos um debate de alto nível”, disse.
Fonte: Odocumento