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13/09/2021 - 14:50

Delegado presta depoimento na CPI da ALMT sobre esquema que sonegou R$ 50 milhões em impostos em MT

Delegado é ouvido na CPI da Renúncia e Sonegação Fiscal da ALMT [Foto – TVCA]

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Renúncia e Sonegação Fiscal da Assembleia Legislativa ouviu, nesta segunda-feira (13), o delegado da Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz), Walter de Mello Fonseca Júnior. Esta é a segunda vez que ele presta esclarecimentos na CPI.

Esta manhã, ele prestou esclarecimentos sobre a “Operação Mustela Putorius” que em 27 de julho, cumpriu 31 ordens judiciais dentro do inquérito que apura crimes contra a ordem tributária e de organização criminosa praticados em um posto fiscal da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) em Barra do Garças. Os destinos seriam indústrias esmagadoras de grãos. O prejuízo levantado até então seria de aproximadamente R$ 50 milhões, a maior parte de ICMS incidente sobre o grão escoado a outros estados brasileiros.

Para o delegado, as fraudes só foram cometidas devido a falta de estrutura na fiscalização. “Estamos em busca do que possibilitou essa fraude. O que a gente sabe é que a falta de estrutura, tanto física quanto humana, é uma das deficiências do estado que ajuda a facilitar o furo. Estamos analisando os celulares apreendidos e depois análise de vínculo para chegar ao beneficiário da fraude fiscal”, disse à CPI.

O delegado informou que a primeira fase identificou apenas os envolvidos na parte operacional do esquema. A polícia ainda procura quem seriam os maiores beneficiados. A suspeita é que sejam transportadoras, corretores e produtores de grãos.

 

 

Fonte:  Odocumento

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