1 – Tenho que devotar meu tempo, consciência e energia em atividades que façam e promovam uma real diferença. Não existe uma sequer boa razão para desperdiçar a minha vida em matérias mesquinhas e triviais. (Neemias 6:3)

2 – Preciso de vitalidade física e de manter o foco naquilo que realmente tem significado e substância. (Hebreus 10:23)

3 Meu melhor trabalho poderá muito bem ser realizado durante tempos de grandes desafios e limitações; pois serão nesses tempos que Deus mais irá me guiar, me inspirar e me deixar mais determinado a criar valores e preciosos propósitos. (2 Coríntios 10:4)

4 – Preciso olhar para muito além das minhas preocupações imediatas, para além da visão com a qual eu estou tão acostumado e familiar – necessito constantemente de um descanso íntimo NELE, o qual – com mais detalhe – descreverei no item abaixo. Agostinho estava corretíssimo quando afirmou: “Ó Deus, o nosso coração estará para sempre inquieto, enquanto não encontrar em Ti o descanso.” (Salmos 37:4)

5 – Só existe dois tipos de cristãos. O primeiro grupo, composto da maciça e esmagadora maioria de cristãos INDEPENDENTES; os sempre auto-suficientes, agitados, inquietos, intolerantes, impacientes, apressados em transferir culpa, mas resistentes em admitir as suas, são os que carregam consigo a constante prática: “Eu tenho que depender mesmo é de mim! Eu vou resolver isso do meu jeito! Vai ser eu ou eu.” A realidade porém é que dependência na sabedoria humana nunca trouxe felicidade e bem estar genuíno a ninguém – essa doentia dependência só faz com que o independente se sinta mais atraído a dela depender e os faz caminhar insanamente para a tentativa completamente impossível de controlar o seu incontrolável mundo. (Provérbios 3:5)

6 – O segundo tipo de cristãos são os DEPENDENTE. São os que entendem que a coisa mais maravilhosa que Jesus fez por nós foi a de nos convencer da tragédia da dependência da sabedoria humana. Porém, no mundo maravilhoso de Jesus estão os cristãos dependentes, aqueles que experimentam na prática das suas vidas um gozo sem sentido e lógica alguma, porque as circunstâncias por mais dolorosas e traumatizastes que sejam não o nocauteiam e nem os alijam da batalha – os dependentes são aqueles que agradecem a Deus por absolutamente TUDO; porque eles entendem não apenas no cérebro, conceitualmente, mas no coração, que o Pai é que tem tudo soberana e arquitetadamente já determinado em Seu pleno, perfeito e amoroso propósito. Ah…esse é o mundo maravilhoso de Jesus! Incomparável! Como aquela pérola que vale a pena vender tudo que tenho para obte-la. Ah…como é doce e suave o mundo da real dependência em Deus! ((Lucas 22:42 – João 5:30 – Romanos 8:28.)

Dr. Nélio Silva, Pastor presbiteriano, escritor e palestrante vive com sua família por muitos anos nos E.U.A