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- DOMINGO, 24 , AGOSTO 2025
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O senador Wellington Fagundes (PL), em entrevista ao Portal O Documento, disse que acredita na filiação do presidente Jair Bolsonaro, sem partido, na agremiação liberal até dezembro. “Eu acredito que não pode passar de dezembro. Nos próximos 40 dias o presidente terá que tomar uma decisão”, disse.
Conforme o senador mato-grossense, o PL e o PP são os dois partidos que estão no radar do presidente. “Eu acredito que os dois partidos de centro que tem apoiado o presidente na governabilidade é o PP e o PL. E o PL, hoje, sem dúvida alguma, em todo o mandato do presidente Bolsonaro, foi o partido que teve a maior fidelidade de apoio, procurando, num momento de dificuldade, que o Brasil tivesse estabilidade, votando as matérias importantes”, observou.
“A gente espera que o presidente decida o quanto antes, e ele vem sendo cobrado por isso, para que os demais candidatos possam se rearranjar nos Estados. Daqui até lá ainda tem muito chão pela frente. O PL um partido, estruturado e sem problemas nos Estados. Certamente um bom espaço para o presidente”, declarou Fagundes.
“Nós vamos conversar, dialogar, e, claro, nós esperamos ajudar o presidente, mas acima de tudo, o país. Por isso essa eleição do ano que vem é muito importante, teremos de presidente da República a deputado estadual. E o PL é um dos partidos mais organizado, temos 43 deputados na Câmara Federal. Vamos esperar até lá, mas o certo é que o PL também tomou uma posição de apoio à reeleição do presidente Bolsonaro”.
Sobre a disputa de apoio do presidente com o deputado federal José Medeiros, o senador foi direto: “quem quer apoio tem que estar pronto para apoiar. Claro que eu sou candidato à reeleição, o que é natural, eu não estou ocupando a vaga de ninguém. Ao contrário, eu estou trabalhando muito principalmente para que o eleitor possa avaliar o mandato do senador Wellington pelo que fiz e o que posso fazer pela experiência”.
Para arrematar, Fagundes disse que “quando você fala em aliança, você tem que estar pronto para o diálogo, para o entendimento. Eu não sou de briga, eu sou de luta e acima de tudo, do diálogo, da construção”.
Fonte: Odocumento