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04/01/2022 - 15:33

MP pede condenação de vereador por adulterar armas usadas por grupo de extermínio e sugere exclusão da PM

Pacolla é tenente-coronel e teria, de acordo com o MP, feito as adulterações para beneficiar grupo de extermínio

O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) pediu a condenação do do vereador por Cuiabá, Marcos Paccola (PV) por crimes de falsidade ideológica e inserção de dados falsos em sistema de informações. enquanto exerceu a função de Tenente Coronel da Polícia Militar de Mato Grosso. A ação assinada pelo promotor Paulo Henrique Amaral Motta pediu a exclusão do oficial dos quadros da PM.

Paccola é acusado de envolvimento em um esquema de adulteração de registro de armas por meio de inserção de dados falsos em sistema informatizado da Superintendência de Apoio Logístico e Patrimônio da Polícia Militar.

Uma das armas de fogo que teve o registro adulterado, segundo o Ministério Público, teve como objetivo ocultar a autoria de sete crimes de homicídios, sendo quatro tentados e três consumados, ocorridos entre os anos de 2015 e 2016, praticados pelo grupo criminoso conhecido como “Mercenários”.

A ação penal é decorrente da “Operação Coverage” deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em 2019. Além de Paccola, outros quatro militares são alvos do processo. São eles: o tenente Cleber de Souza Ferreira, o tenente Thiago Satiro Albino, o tenente-coronel Sadá Ribeiro Parreira e o sargento Berison Costa e Silva.

Nas alegações finais, o MPMT solicitou a absolvição dos acusados no que diz respeito a formação de organização criminosa, obstrução de justiça e fraude processual. Marcos Paccola se aposentou da Policia Militar aos 37 anos, após 19 anos e 10 meses e 11 dias de contribuição, em março do ano passado. Foi eleito vereador em 2020.

 

 

Fonte:  Odocumento

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