O deputado federal José Medeiros (Podemos), vice-líder de governo na Câmara Federal, afirmou em entrevista à imprensa nesta segunda-feira (21), que o candidato ao governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), em Mato Grosso, é o senador Wellington Fagundes. “A leitura política do presidente é que o candidato ao governo em Mato Grosso é o senador Wellington Fagundes, e ao Senado, o pré-candidato dele é José Medeiros. Essa é, hoje, a composição na cabeça do Bolsonaro. E essa configuração começa em Brasília. Eu defendo que isso tem que ser construído”, declarou.

“O senador Wellington mesmo já avisou que o plano dele é sair ao Senado e que ele só sairia ao governo numa ampla aliança em torno do nome dele. Eu tenho para mim que essa aliança já está acontecendo”, acrescentou o federal.

Segundo Medeiros, a intenção do presidente é ter um nome para enfrentar o governador Mauro Mendes (UD), caso decida disputar a reeleição. “O governador Mauro Mendes não faz política. Ele criticava muito o governador Pedro Taques, mas ele tem a mesma dificuldade de relacionamento político. Você nota que as pessoas já estão se afastando dele, como é o caso do senador Jaime Campos, e hoje, se for olhar, 80% da Assembleia Legislativa tá louca para aparecer um candidato ao Governo de Mato Grosso”.

Conforme Medeiros, “o Mauro já tem histórico de fugir de eleição na última hora. Você lembra quando ele era prefeito de Cuiabá, desistiu no último momento e o Wellington tem uma avenida para construir. O cenário é esse e o presidente Jair Bolsonaro vai ter o palanque aqui e aí vamos ter uma eleição bem disputada. O Mauro defendendo o governo dele e nós dizendo que ele não fez”, disse.

Medeiros adiantou que ainda não definiu seu futuro para a eleição deste ano. “Não lancei nenhuma pré-campanha ainda, estou focado na vice-liderança. Se vou disputar a reeleição ou o Senado, depende muito da decisão do presidente. Eu não saio sem o apoio dele. Ele já tinha firmado um compromisso comigo de que eu seria o candidato dele ao Senado, antes de ir para o PL”.

Fonte:  Odocumento