- Cuiabá
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Em novembro deste ano, o senador, Jaime Campos (União Basil) completa 40 anos de vida pública, tendo ocupado diversos cargos, de prefeito de Várzea Grande a governador do Estado, e com dois mandatos (incluindo o atual) de sanador. Político reservado e independente, Jaime forjou sua marca como um gestor de realizações e posições firmes como legislador no mais alto cargo da República – em se tratando se legislativo.
Sua trajetória começa em abril de 1982, ainda como empresário do Grupo Futurista. Ele deixava, naquele ano, o comando dos negócios da família Campos, cujo patriarca era “Seo Fiote”, para galgar a carreira na política mato-grossense.
À direita, no final dos anos 80 com o pai Fiote e o irmão Júlio Campos
Jaime foi vitorioso em todas as eleições que disputou. Nunca foi para a “bola dividida” e venceu o primeiro embate derrotando o advogado Celso Mendes, o Quintela, morreu baleado. Campos ganhou , então, em 1982, o primeiro cargo como prefeito de Várzea Grande.
Governou a cidade por seis anos, uma vez que os mandatos dos gestores eleitos naquela época foram prorrogados pela ditadura militar. Nas décadas seguintes, Jayme elegeu os demais prefeitos da “cidade industrial”. Foram eles: Carlos Gomes (1989 a 1992) e Nereu Botelho (1993/96).
Antes, em 1990, Jayme conquistou o cargo de governador, com votação expressiva, com o ‘slogan que grudou em seu nome”, Jaime Pedra 90″. Depois, em 96, quando todos apostavam em uma candidatura à Câmara dos Deputados, ele retorna ao comando do Paço Couto Magalhães, permanecendo até dezembro de 2004.
Em 2006 ganhou o primeiro mandato de senador, e regressou ao Congresso Nacional, em fevereiro de 2019. Passados quatros nos do seu segundo mandato, Jayme tirou licença de 121 dias, e abriu espaço ao jovem ex-deputado federal, Fábio Garcia, o Fabinho. Com a cassação do ex-prefeito de Várzea Grande, Walace Guimarães, Jaime emplacou sua esposa, Lucimar, com prefeita da sua cidade natal, Várzea Grande.
De licença e recluso em Cuiabá, ele mudou de Várzea Grande, no final do ano passado, Jayme emite sinais de descontentamento com o atual governador, Mauro Mendes, mesmo partido, mas são divergências que devem se dissipar nos próximos dias. “ Faço política de baixo para cima, e não ao contrário. Por isso, posso exigir respeito a minha história”, diz ele, mostrando seu estilo, que lhe colocou na posição do político mato-grossense mais influente da atualidade.
Em 2026, ele completa 16 anos de Senado Federal
Fonte: Odocumento