• Cuiabá
  • QUARTA-FEIRA, 9 , JULHO 2025
  • (65) 99245-0868
04/07/2022 - 14:36

Vereadores fazem reunião e Comissão de Ética acompanhará caso; Paccola terá que dar explicações

Presidente Juca do Guaraná convocou reunião nesta segunda-feira onde foram definidas diretrizes para acompanhamento do caso

A Comissão de Ética da Câmara vai acompanhar de perto as investigações sobre a morte do agente socieducativo Alexandre Miyagawa, 41 anos, ocorrida na noite da última sexta-feira (1) após ser atingido por tiros disparado pelo vereador Marcos Paccola (Republicanos). A garantia foi dada na manhã desta segunda-feira (40 pelo presidente da Casa, vereador Juca do Guaraná Filho (MDB).

Ele convocou uma reunião no Colégio de Líderes que teve a presença de todos os vereadores, inclusive de Paccola. “Todas as decisões dessa Casa são feitas em colegiado. Ouvimos o vereador Marcos Paccola e ele expôs a versão dele. Tem outras versões e não queremos nos antecipar. Há informações de que quatro delegados da Polícia Civil estão acompanhando as investigações e nós acreditamos na Polícia. Tem imagens de câmeras. Já falei com o presidente da Comissão de Ética, Lilo Pinheiro, que também esteve aqui na reunião. Essa comissão vai acompanhar o caso passo a passo”, disse.

Questionado se o episódio trará prejuízos à imagem da Câmara, Juca preferiu não opinar, mas disse que o caso é inédito no Legislativo cuiabano. “É algo inédito, estou há dez anos aqui e nunca nos deparamos com uma situação parecida. Tudo que falarmos hoje sem ter o acompanhamento, o desfecho das investigações, é precoce”, disse.

Já Lilo Pinheiro, afirmou que Paccola terá que explicar o que aconteceu para a polícia e também para os parlamentares. “Ele vai ter que se explicar tanto para a autoridade policial como também para os parlamentares. Isso é um fato que vai precisar ser esclarecido para toda sociedade”, afirmou.

Paccola, que também é tenente-coronel da Polícia Militar e esta na reserva, confirmou ter atirado no agente. Justificou o ato porque homem estaria com uma arma em punho ameaçando a própria esposa Janaína de Sá, fator este, negado por ela. Ela disse que “Japão”, como a vítima era conhecida trazia nas mãos apenas o telefone celular e a carteira, e não estava ameaçando ninguém.

 

 

Fonte:  Odocumento

+