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23/08/2022 - 12:51

PF prende servidor do Incra que cobrava propina para agilizar processos; valor era transferido por pix

Conforme a PF, quem não pagava propina tinha o processo levado para o fim da fila

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (23), a Operação “Propix”, que visa o combate a crimes de corrupção ocorridos dentro do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA).

A investigação apurou que servidor público do Incra de Cáceres (a 250 km de Cuiabá), recebia valores para realizar o cadastramento de imóveis rurais de moradores da região que o procuravam para regularizar suas propriedades.

Caso o valor da propina não fosse pago os procedimentos de cadastramento passariam para o “fim da fila”, por outro lado, os que realizavam o pagamento tinham seus processos concluídos rapidamente. Há indícios que o investigado realizava essa prática há vários anos e recentemente utilizava o “pix” de uma de suas filhas para receber os valores.

Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva do servidor público de 62 anos. A deflagração possibilitará a identificação de outros participantes nos delitos pois foi apurado que particulares atuavam junto ao servidor intermediando o recebimento do dinheiro da corrupção.

O nome da Operação é a junção da palavra propina e do meio de recebimento utilizado pelo investigado: pix.

 

 

Fonte:  Odocumento

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