- Cuiabá
- TERÇA-FEIRA, 8 , JULHO 2025
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Como política de governo, a candidata Márcia Pinheiro, da Coligação “Para Cuidar das Pessoas”- Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB, PV, PP, PSD, Solidariedade), destacou durante a mais nova edição da propaganda eleitoral veiculada nesta sexta-feira (2), a importância de obras estruturantes, como a do Contorno Leste, na capital. Caso eleita, prometeu que seu governo estará voltado para a retomada das obras da Zona de Processamento de Exportação, para o pleno funcionamento do porto e para reforço na segurança da maior fronteira seca de Mato Grosso.
Frisou que são obras estruturantes e que irão refletir positivamente aos mato-grossenses, gerando oportunidades de emprego, renda, reduzindo custos dos transportes, e especialmente, melhorando a qualidade de vida das pessoas. Ainda na edição de hoje, as cidades de Cuiabá e Cáceres foram apresentadas como cenários perfeitos para ilustração dos dois Mato Grosso que existem. Mesmo próximos, apresentam realidades distintas. A infraestrutura foi o tema central do programa eleitoral de número 5, da candidata ao governo de Mato Grosso, Marcia Pinheiro.
Em Cáceres, Márcia mostrou como obras inacabadas, paralisadas e planejadas a toque de caixa, podem engessar a economia local. Desde a década de 80, por exemplo, a cidade espera pela operacionalização da Zona de Processamento de Exportações, a chamada ZPE. A edificação do complexo patina, e ao contrário do que o atual governo do Estado anuncia, segue com obras inacabadas. As ZPEs são distritos industriais onde empresas podem se instalar e usufruir de suspensões e isenções de impostos, adquirem liberdade cambial (não são obrigadas a converter em reais as divisas obtidas nas exportações) e se utilizam de procedimentos administrativos simplificados.
Com a logística de Cáceres, que possui um grande porto às margens do rio Paraguai, a ZPE seria extremamente beneficiada pelo modal, podendo escoar a produção tanto para o consumo no mercado interno quanto externo. E mais, poderia abreviar tempo e custos por meio de importações de insumos agropecuários, como a uréia, vinda da Bolívia. Se beneficiando da hidrovia Paraguai-Paraná, poderia estar em plena operacionalização o porto de Cáceres – mais antigo que e ZPE, datado dos anos de 1970. O terminal segue à espera de políticas públicas para destravar seu pleno funcionamento.
“Sem obras estruturantes, Cáceres não tem como gerar oportunidades para acolher toda uma mão-de-obra que espera por oportunidades de emprego. A cidade precisa recuperar sua economia, gerar renda, gerar arrecadação aos cofres públicos e para isso, sua vocação tem de ser priorizada. Temos uma ZPE, um porto e uma hidrovia. Nosso governo vai dar sequencia às obras e contribuir com o desenvolvimento de Cáceres”, afirmou.
Obras como essas integram o capítulo ‘Logística’ do Plano Gente. “Existem obras inacabadas que não geram benefício para ninguém. Tem tanta gente sofrendo nesse Estado, mas o governador gosta de dizer que está no ‘azul’, sem olhar para o povo. Por isso, entre as principais metas do Plano Gente está a infraestrutura. Para ela ser eficiente, precisa de obras, obras gigantes do tamanho desse nosso Mato Grosso e de obras gigantes, a gente entende”, afirmou Márcia ao citar grandes realizações viárias e de mobilidade realizadas pela prefeitura de Cuiabá.
Entre elas, a construção do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), o maior hospital público de Mato Grosso, a construção de dois viadutos, a duplicação da Avenida Dante Martins de Oliveira e ainda, em fase de obras, o Contorno Leste, a maior via da história da Capital, com 17 quilômetros de extensão.
Fonte: Odocumento