O vice-governador de Mato Grosso, Otaviano Pivetta (Republicanos), questionado pela imprensa no decorrer da semana sobre a posse do senador mato-grossense Carlos Fávaro (PSD), no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), minimizou a escolha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para comandar o ministério.

Segundo Pivetta, o agronegócio “é autossuficiente e independe de qualquer nome que venha comandar a pasta”. Conforme Pivetta, “o setor é autosuficiente e o mais desenvolvido do Brasil”.

Para Pivetta, o agronegócio é um setor econômico que não depende de quem está no ministério da agricultura pecuária e abastecimento. Sobre a posse, disse que nem assistiu a cerimônia. “Nem sei, nem prestei atenção, não assisti”, declarou.

Pivetta e Fávaro tem base eleitoral em Lucas do Rio Verde, distante 354 quilômetros ao Norte de Cuiabá. Policitamente, são adversários ferrenhos. Pivetta, devoto do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e Fávaro, agora no Ministério, coordenou a campanha do presidente Lula da Silva em Mato Grosso. Até a eleição do ano passado, Fávaro era aliado do governador Mauro Mendes.

O rompimento do novo ministro do Mapa com o governo do Estado ocorreu, porém, por conta da eleição do Senado, quando o grupo de Mendes optou pela candidatura de reeleição do senador Wellington Fagundes (PL), ao invés da candidatura a senatória do ex-deputado federal Neri Geller (PP).

Fonte:  Odocumento