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22/01/2023 - 07:56

Sem novidade em quadros, partidos e pretensos candidatos já se articulam para a sucessão municipal de 2024

Nem bem acabaram as eleições que definiram o presidente da República, governadores e parlamentares estaduais e federais, os partidos já começam a pensar em candidaturas municipais para 2024 em todos os 5.568 municípios brasileiros.

Em Cuiabá e Várzea Grande, dois dos 141 municípios mato-grossenses com  maior densidade eleitoral, o desenho, sem surpresas, começa a tomar formas com quadros e nomes que o eleitor já avaliou, até porque não houve o surgimento de novas lideranças.

Botelho, provável candidato à sucessão de Pinheiro

Do lado do União, o governador Mauro Mendes nunca escondeu a preferência pelo  ‘xará Mauro Carvalho (também União) para prefeito de Cuiabá – tendo ido até os últimos argumentos com a tentativa de emplacá-lo como suplente de senador nas eleições passadas. Na mesma fileira, aparece, com peso a se considerar, o nome do deputado reeleito Eduardo Botelho. Aliás, os dois podem fazer uma dobradinha (nesse caso, única e tão somente, tendo Botelho na cabeça da chapa). Gisela Simona, que na campanha de 2020 teve votação muito expressiva, diz que não fala do assunto e é uma opção bem remota.

Com a eleição de Lula ao Planalto, o deputado Lúdio Cabral (PT) pode reaparecer com força no novo cenário de disputa municipal. Em 2012, ele travou e perdeu por pouco – no segundo turno – a luta pelo comando do Alencastro contra o hoje governador Mendes, e, agora, há sinalizações de que ele venha novamente, mas com musculatura suficiente para encarar a disputa e até vencer. Cabral nega a pretensão da candidatura, mas há bem mais que 500 dias para ponderar sobre isso, posto que as convenções municipais petistas só acontecem em junho ou julho de 2024.

Cumprindo o período de reeleição, Emanuel Pinheiro (MDB) não pode se candidatar. O partido pode optar pela deputada reeleita campeã de votos Janaína Riva, mas a possibilidade é remota, conforme disseram ao ODOC assesores bem próximos da parlamentar. Para confrontar o governador, seu principal desafeto político, Emanuel lançará, certamente, mão do vice-prefeito José Stopa (PV), que já o substituiu no comando da prefeitura, quando fora afastado do cargo pelo TJMT. Como o parágrafo VII do artigo XIV da Constituição não permite que Márcia Pinheiro (PV) seja candidata, a única via será o vice-prefeito mesmo.

A extrema direita não dá ainda sinais de entrar no embate. Extremista, o deputado federal eleito pelo PL, Abílio Brunini tem contra si um processo no TSE que pode lhe derrubar da cadeira da Câmara dos Deputados, e está encalacrado com eventual prisão e cassação por ter participado no dia 08 passado dos atos de violência e antidemocráticos contra o Planalto, Congresso Nacional e STF.

Paço Couto Magalhães, sede da prefeitura de V´rzea Grande, ocupado por Kalil

Várzea Grande – O prefeito emedebista Kalil Baracat é candidato natural à reeleição. Ele é apoiado pela família  Campos, que há meio século comanda o município. Kalil surge como candidato praticamente único.

Flávio Frical (Pros) não se mostra disposto a ir em nova peleja. Já o deputado eleito Fábio Tardin (PSB), que desafiou Jayme Campos-  que queria que retirasse a candidatura  para apoiar o irmão Júlio Campos- pode até vir se rebelar novamente e se lançar candidato a prefeito em 2024. Fábio teve perto de 30 mil votos em Várzea Grande.

Fabinho e Kalil: aliados que podem entrar em disputa em 2024

Emanuelzinho, filho do prefeito de Cuiabá, deve ficar’onde ETA, tendo vencido a reeleição para a’ Câmara Federal. Nas eleições municipais passadas, ele se lançou a prefeito de  Várzea’ Grande apenas para’ atrapalhar Flávio Frical, que ficou em segundo na votação. Emanuelzinho não deve tentar a aventura novamente.

 

 

 

Fonte:  ODocumento

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