O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Eduardo Botelho (União), reafirmou nesta segunda-feira, 27, sua intenção em disputar a sucessão do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, em 2024. Segundo Botelho, há um entendimento com o governador Mauro Mendes (União), de que o candidato do partido será definido através de pesquisas eleitorais, quantitativa e qualitativa.

“Estamos colocando nosso nome, evidentemente, agora, isso é uma luta longa, eu tenho que ter, primeiro, a preferência dentro do partido, depois nós temos que ter viabilidade eleitoral. Não sei ainda, estou colocando como uma possibilidade. O poro é que vai decidir. Primeiro Deus, segundo o povo”, declarou à imprensa.

Conforme Eduardo Botelho, a expectativa é de que seja mantido o entendimento com o governador Mauro Mendes para a escolha do candidato do União Brasil. Botelho disputa a condição ser o candidato do partido com o deputado federal Fábio Garcia (União). “Temos um entendimento com o governador que serão feitas pesquisas eleitorais, qualitativas e quantitativas até setembro e até outubro a gente defina quem é o candidato do partido. Isso que vai ser feito, é isso que a gente está esperando e isso que a gente vai trabalhar”, argumentou.

Sobre a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que votou contra a recondução de Botelho à presidência da Casa de Leis, realizada em fevereiro deste ano, o parlamentar adiantou que a expectativa é de que a jurisprudência do STF, firmada em julgamento do Pleno – no sentido de que o limite máximo de dois mandatos consecutivos incide apenas para eleições realizadas após 07.01.2021 -, desconsiderando-se as anteriores, seja mantida.

“A expectativa é que mantenham o que já fizeram para outras assembleias. Eles validaram a eleição do presidente do Paraná, que já tem cinco mandatos, validaram de outros presidentes que estão no quarto mandato, validaram a Câmara de Salvador que está no quinto mandato, a de São Paulo, que está no sétimo mandato, então, evidentemente, eu gostaria que eles mantivessem a mesma linha. Eu espero que isso seja feito, que eles colocaram uma linha de corte, que só as eleições que aconteceram a partir de 201 de abril de 2021 serão contadas para efeito de inelegibilidade. Espero que isso seja mantido para nós de Mato Grosso”.

Fonte:  Odocumento