O prefeito de Várzea Grande adotou o discurso negacionista e afirmou que o estudo elaborado pelo Instituto Trata Brasil, que colocou Várzea Grande entre os 10 piores saneamentos do país, está errado. Na visão dele e da equipe da prefeitura, o estudo não levou em consideração melhorias que teriam sido feitas nos últimos meses.

“Entregamos estação de tratamento com 320 litros já operando no grande Cristo Rei e isso não foi computado no Trata Brasil. Precisa ser lembrado também que são as 100 maiores cidades, não são todas as cidades avaliadas”, afirmou o prefeito.

O fantasma da água mal distribuída aos moradores também assombra o chefe do executivo. Clamor popular, Kalil negou mais uma vez a possibilidade de privatizar o Departamento de Água e Esgoto (DAE) da cidade.

“Se pensar em privatização, a gente acaba perdendo esses recursos. Fora os recursos próprios e junto ao Governo do Estado. A princípio é cumprir o compromisso de campanha de resolver até 95% do problema da água”, afirma.

Esgoto fétido à céu aberto na região do Cristo Rei, região sul d cidade de VG

COMO O LEVANTAMENTO É FEITO

O Instituto Trata Brasil, em parceria com GO Associados, apresenta a 15ª edição do Ranking do Saneamento com o foco nos 100 maiores municípios do Brasil. O relatório faz uma análise dos indicadores do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), ano de 2021, publicado pelo Ministério das Cidades. Desde 2009, o Trata Brasil monitora os indicadores dos maiores municípios brasileiros com base na população, com o objetivo de dar luz a um problema histórico vivido no país.

Fonte:  Odocumento