O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), questionado sobre a determinação do presidente do PP de Mato Grosso, Paulo Araújo, em deixar os cargos do seu governo, afirmou que o “desembarque” da agremiação da sua gestão já ocorreu. “O desembarque já teve, os cargos que ele tinha já foram exonerados. Em relação ao deputado, ele foi desembarcado faz horas da gestão”, disse o prefeito.

“Agora, em relação ao PP, não. O PP ainda temos o Marcrean [Santos] e outros membros que estão comigo. Eu sei quem eu quero do PP comigo, eu quero o Marcrean, o Luiz Claudio, quero o Alex, Orivaldo da Farmácia, eu quero vários membros do PP que estão conosco e nos ajudaram a ganhar a primeira eleição, ajudaram administrar Cuiabá e ser reeleito”, destacou.

O prefeito cuiabano acrescentou ainda que sabe quem quer ao seu lado da parte do PP. “Sei quem eu quero no PP e sei também quem eu não quero. Agora, como eles vão resolver isso lá é um problema deles”, resumiu.

Sobre a disputa que ocorre no meio político em torno da paternidade das obras de asfaltamento de onze bairros na Capital pelo Governo do Estado, o prefeito disse que “é uma briga que não leva a lugar nenhum de paternidade da obra. Essa obra é um direito de Cuiabá, o governador nunca investiu um centavo em Cuiabá. Essa obra nós brigamos muito, junto com o deputado Botelho, na verdade ele lutou muito por ela, mas é um projeto nosso, licitação nossa, articulação nossa. O próprio vice-prefeito Stopa, como secretário de obras, levou esse pedido até para que o Estado pudesse retribuir com Cuiabá pelo que a cidade faz para o Estado inteiro”, afirmou.

Segundo Emanuel Pinheiro, “essa obra é, em primeiro lugar, da Prefeitura de Cuiabá. Toda uma articulação, estava dentro do BNDES, nós cobramos o governo e tivemos o apoio do deputado Botelho e do Tribunal de Contas. Vamos fiscalizar e que o Estado cumpra sua parte e faça a obra junto com a Prefeitura de Cuiabá”, completou.

Fonte:  Odocumento