O senador de Mato Grosso, Jayme Campos (União Brasil), negou que tenha feito ataques direcionados ao deputado federal Abílio Brunini (PL). O parlamentar liberalista reclamou esta semana que os ataques vindos do União Brasil tem objetivo de atrapalhar a sua pré-campanha para a prefeitura de Cuiabá e prometeu revide se as ofensas persistirem.

“Eu não fiz avaliação de mandato, eu não tenho essa autoridade. Pode ser que a carapuça serviu pra ele. (…) Mas se ele entendeu que eu me referi a ele, problema é dele, né”, afirmou Jayme na terça-feira (25).

Conforme noticiado pelo DOCUMENTO, assim como Jayme, o irmão dele, deputado estadual Júlio Campos também fez críticas direcionadas a Abílio. Júlio afirmou que o perfil “debochado e piadista” de Abílio na Câmara é prejudicial para Mato Grosso. Jayme seguiu a mesma linha, classificando a atuação de Abílio como “uma vergonha”. As críticas fazem referências principalmente à CPMI dos atos de 8 de janeiro, onde Abílio tem se destacado na oposição.

Abílio questionou a atitude, visto que os partidos de ambos seguem um alinhamento político em Mato Grosso. “Eu até conversei com o pessoal do governo e falei, olha, eu não sei se a intenção do governo do estado é fazer o pessoal do PL, ou eu, virar oposição ao governador, porque se for esse projeto, continua batendo na gente que tá dando tudo certo”, ironizou reclamou Brunini.

Após a confusão gerada, inclusive com o presidente do União Brasil em Mato Grosso, governador Mauro Mendes afirmando que não mandou ninguém “bater” em ninguém – Jayme seguiu se esquivando da crítica feita. “Perguntaram meu ponto de vista, de que o parlamentar tem que atuar de uma forma mais firme, sobretudo discutir assuntos inerentes às problemáticas nacionais e, sobretudo, Mato Grosso. Agora, o papel dele, de ficar fazendo selfie etc, etc, não é proativo e não tem nada de resultado positivo”, justificou Jayme.

Fonte:  ODOC