A PALAVRA PURA
“Toda palavra de Deus é pura; ele é um escudo para os que nele confiam.” Provérbios 30:5
Este provérbio nos ensina que a Palavra de Deus é pura. Isto quer dizer que ela é autentica e sem corrupção. Esta imagem é derivada da arte da forja, na antiga metalurgia. Um metal puro é aquele que foi purificado pelo fogo. Este é o mesmo sentido expresso pelo salmista quando afirma que “As palavras do SENHOR são palavras puras, como prata refinada numa fornalha de barro, purificada sete vezes. (Salmos 12:6)”. O verso subsequente do provérbio complementa e esclarece o sentido da passagem dizendo que nada deve ser acrescentado a Palavra de Deus: “Nada acrescentes às suas palavras, para que ele não te repreenda e tu sejas tido por mentiroso (Provérbios 30:6).” Assim, sabemos que a pureza da palavra consiste em sua veracidade, e distinção da volúvel palavra humana. A bíblia é a palavra de Deus, e por esta razão, inspirada e digna de toda a confiança.
Os que confiam na Palavra de Deus, encontram em suas promessas refúgio e proteção. Deus é escudo, para todos que Nele se fundamentam. Mais uma vez vemos um paralelo com um salmo, que afirma que: “a promessa do SENHOR é provada; ele é um escudo para todos os que nele se refugiam. (Salmo 18:30b)” Paulo fala sobre a armadura (panoplian) de Deus (Efésios 6:11), e ao mencionar os itens da armadura celeste menciona o escudo da fé, a couraça da justiça e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus. A espada descrita por Paulo era um instrumento de defesa pessoal no traje do oficial romano. A imagem expressa que a fé, e o conhecimento da Palavra, são defesas eficazes contra os inimigos espirituais. Jesus derrotou o maligno por meio da Palavra, dizendo “está escrito”! Como é bom sabermos que a palavra de Deus é confiável e uma defesa segura contra os inimigos da fé.
Oremos ao Senhor: Senhor, graças te damos por tua Palavra, ela é pura e resiste a toda a prova! Que a tua palavra seja o nosso escudo, refúgio e proteção. Amem!

Manoel G. Delgado Jr é pastor presbiteriano, mestre em teologia prática.