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26/09/2023 - 11:03

Estado não tem poder sobre custo de passagens e quantidade de voos, diz Mauro sobre aeroporto de VG

A falta de voos no Aeroporto Marechal Rondon, em Cuiabá, juntamente com o alto custo das passagens aéreas, tem sido objeto de críticas por parte dos políticos de Mato Grosso. A situação, que prejudica a população com opções de itinerários limitados e tarifas elevadas, é agravada pelo fato de que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) ainda não restaurou alguns dos voos que costumavam partir de Cuiabá.

O senador Jayme Campos (UNIÃO) expressou preocupação com a situação no Senado, destacando a dificuldade crescente de encontrar voos para Brasília, que ele precisa frequentar semanalmente. Atualmente, as principais companhias aéreas que atendem Mato Grosso, como Latam, Azul e Gol, têm reduzido significativamente suas operações na região.

“De manhã, temos um ou dois voos, à tarde, quase nenhum. Só temos voos no período noturno, dois no total. Os voos aqui estão se tornando escassos, sem justificativa. As tarifas de embarque são extremamente caras, e os voos estão se tornando cada vez mais raros. Além disso, a situação da aviação brasileira está se deteriorando a cada dia”, declarou o senador.

Campos enfatizou a necessidade de envolver a Anac, instando as companhias aéreas brasileiras a explicar como estão determinando os preços das passagens. De acordo com o senador, as três principais empresas do país justificam os preços elevados devido às dívidas resultantes da pandemia de covid-19 e ao crescente custo operacional, incluindo os preços dos combustíveis e a valorização do dólar.

Diante desse cenário, ele argumentou em favor da atração de novas empresas para o mercado nacional, através da melhoria do sistema tributário, da simplificação das regulamentações e do fortalecimento da segurança jurídica.

O governador Mauro Mendes (UNIÃO) mostrou disposição em buscar soluções para melhorar a situação da aviação no estado, embora reconheça as limitações do governo estadual nesse assunto, uma vez que a regulamentação e o mercado estão sob o controle da Anac e das empresas aéreas.

“O governo do estado pode reclamar, solicitar, pode interagir com essas empresas, mas não temos o poder de trabalhar sobre essa atividade econômica. Essa é uma responsabilidade da Anac , que controla  a aviação e também é uma questão de mercado. Vou pedir aos nossos secretários para saber o que pode ser feito. Se houver algo que possamos fazer, nós faremos sim”, disse o governador durante visita ao Porto Jofre, no Pantanal.

 

Fonte:  ODOC

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