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Em artigo enviado à imprensa na sexta-feira (3) – dia em que se celebra a conquista do direito de voto pelas mulheres no Brasil, a primeira-dama de Mato Grosso, Virgínia Mendes, destaca a conquista do voto desde a sua instituição como código provisório, em 1930, somente para as mulheres casadas, até a obrigatoriedade, em 1946 e os dias atuais.
Vírginia Mendes fala da ação de Bertha Lutz, liderança dos ideais isfragistas e fundadora da Federação pelo Progresso Feminino (1922) que, conforme a primeira-dama do Estado, “foi uma personalidade decisiva para esta mudança revolucionária, que deu às mulheres brasileiras não apenas o direito de votar, mas também de serem votadas”.
A primeira-dama reforça a necessidade da mulher participar de forma efetiva da política, “empoderando e levando a consciência que elas são importantes no processo eleitoral”. Conforme a primeira-dama, nas últimas eleições nacionais, as mulheres representavam 52,7% do eleitorado, mas somente 17,7% ocuparam cadeiras da Câmara Federal.
Por fim, a primeira-dama escreve, sobre disputar um cargo eletivo, que isso “ainda” não está nos seus planos. “Sobre eu participar de candidaturas, isso ainda não está em meus planos, contudo, me vejo na responsabilidade de mobilizar outras mulheres a fazer parte da política, e tenho certeza que nossa união será fundamental para lutarmos por outras conquistas, como já venho cobrando dos parlamentares leis mais duras e eficazes contra a violência doméstica e assim evitar que crimes de feminicídio continuem sendo rotina. Com mais mulheres na política, pautas antes deixadas de lado e que têm o objetivo de promover o bem estar da sociedade, das famílias e de políticas públicas terão mais chances de acontecer, esse é meu grande desejo”, encerra Virgínia Mendes.
Fonte: ODOC | Foto: Jana Pessôa