- Cuiabá
- TERÇA-FEIRA, 13 , MAIO 2025
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“O Senhor é o meu pastor; nada me faltará.” Salmo 23.1
Estamos diante de um dos textos mais conhecidos e citados de toda a Bíblia. Por que razão este salmo seria tão conhecido? Charles Spurgeon crê que uma das razões repousariam na sua grande beleza: “Esta é a perola dos salmos, cujo o fulgor puro e suave deleita olhos; […] Se pode afirmar deste canto deleitoso que se sua piedade e poesia são iguais; sua doçura e espiritualidade são insuperáveis.” Este salmo inicia com uma expressão rica de significado. “O Senhor é o meu Pastor”. É fato digno de nota o salmista descrever o cuidado divino no singular. Davi que tantas vezes falou de Deus usando o plural “nosso”, agora fala de Deus usando o singular e possessivo, “meu.” É como se por um instante ele desconsidera-se que Deus é o Senhor do mundo inteiro, e focaliza-se toda a sua atenção na realidade de que Deus é o seu Pastor. O autor procura enfatizar a sua relação vital e pessoal com pastor de sua vida, Deus.
E ele o reconhece e o designa como Senhor, o Deus da aliança. O verbo aponta para uma ação contínua de Deus. Aplicando esta regra nesta passagem poderíamos transcreve-la dizendo: “O Senhor está me pastoreando; eu não preciso de mais nada!” Isto quer dizer que o salmista tem em mente um Deus que o está continuamente guiando, conduzindo e pastoreando. Um Deus pessoal que se relaciona conosco e por esta razão, supre todas as nossas necessidades.
Oremos ao Senhor: Deus bendito e eterno. Nossa esperança está em tua divina condução. Guia-nos por veredas de justiça e ajuda-nos a descansar e esperar em Ti. Amem!
Manoel G. Delgado Jr é pastor presbiteriano, mestre em teologia prática