“Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo.” 1 João 2.1

Não quebre a vidraça! É o que costumo dizer em aconselhamentos, advertindo sobre certas atitudes que as pessoas cometem na vida, que depois de praticadas, tornam-se de difícil solução ou reparação. Que bom seria se nos precavêssemos destas situações. O autor deste texto inspirado, escreve apresentando um alerta semelhante. João escreve, para que os seus “filhinhos”, os seus discípulos, descritos aqui em linguagem do discipulado e do afeto, não se entregassem ao pecado, tendo para isto, uma consciência fortalecida no evangelho.

Ao mesmo tempo, ele é consciente que o pecado embora tenha sido vencido de modo definitivo por Cristo, ainda é um traço da condição humana decaída, e sua presença até que seja extirpada definitivamente, eventualmente será encontrado até mesmo, naqueles que estão em genuíno processo de santificação. A nossa esperança é que se pecarmos, Jesus assume a nossa defesa. Ele é o nosso advogado junto ao Pai! A defesa de Cristo, ocorre para que o acusador de nossas almas não tenha vez e voz, e para que a nossa consciência não seja esmagada pelo fardo da culpa e as frustrações decorrentes do ato pecaminoso. Em Cristo, nosso divino defensor, encontramos absolvição, purificação e a força necessária para prosseguir.

       Oremos ao Senhor: Deus misericordioso e compassivo. Temos pecado contra ti. Erramos o alvo do teu divino propósito, e nos sentimos profundamente tristes, frustrados e arrependidos. Que o teu Santo Espírito nos constranja, e que Jesus nosso advogado realize a defesa a nosso favor. Quebramos a vidraça proibida Senhor! Mas tu podes juntar os nossos cacos, num mosaico Luz! Amem!

Manoel G. Delgado Jr é pastor presbiteriano, mestre em teologia prática.