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Presidente do Democratas em Mato Grosso, o suplente de senador Fabio Garcia afirmou não estar preocupado em escolher o nome que irá disputar as eleições em Cuiabá, em 2020.
Segundo ele, a atual preocupação da sigla é administrar o Estado por meio da gestão do governador Mauro Mendes (DEM).
“É muito cedo para resolver isso. É muito cedo para se ficar o tempo inteiro debatendo eleição. O nosso partido, hoje, tem um grande desafio que é o Governo do Estado de Mato Grosso”, disse durante entrevista à rádio Capital FM, nesta sexta-feira (22).
“O calendário eleitoral prevê que as eleições começam em abril, quando as pessoas precisam se filiar em partido político para disputar o pleito. Nós vamos seguir o calendário eleitoral e não vamos antecipar esse debate”, acrescentou.
Atualmente, o DEM tem alguns nomes pré-dispostos a concorrer ao pleito. Garcia é um deles. Outros ainda devem se filiar ao partido, como o secretário de Saúde Gilberto Figueiredo e o ex-prefeito de Cuiabá Roberto França. O secretário-chefe da Casa Civil Mauro Carvalho também é cotado.
“O governador Mauro Mendes pegou um Estado arrebentado, quebrado. E tem se esforçado e conseguido melhorar muito a saúde financeira do Estado. Muitas obras importantes estão sendo lançadas e concretizadas de fato. Então, temos muitas preocupações”, afirmou.
“E vamos falar a verdade? As pessoas, hoje, não querem saber da eleição do ano que vem. As pessoas querem saber o que os que foram eleitos, que estão com mandatos, estão fazendo para melhorar o Estado, a cidade e a vida delas.”, disse.
Disputa entre Emanuel e Mauro
Caso o DEM lance um nome, deve disputar contra a reeleição do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).
O grupo do governador Mauro Mendes, inclusive, vem travando uma troca de farpas com o atual gestor. Garcia é um dos críticos do emedebista.
“Ele [Emanuel] se intitulou como pai do Hospital Municipal de Cuiabá. Isso é um debate irrelevante, raso e baixo. O que interessa é se o hospital está funcionando ou não. E eu pergunto: o hospital está funcionando?”, questionou.
“Porque eu vi, depois de cinco inaugurações, uma nota do CRM [Conselho Regional de Medicina do Estado do Mato Grosso] dizendo que não tinha anestesista no hospital e que as pessoas não estavam recebendo para trabalhar. Isso é uma grande irresponsabilidade. As pessoas não estão preocupadas com quem é o pai da obra”, afirmou.
Garcia se referiu a uma nota do Conselho informando que irá abrir sindicância para apurar irregularidades na unidade por falta de anestesistas. A Prefeitura de Cuiabá respondeu que empresa que venceu a licitação para atuar com esses serviços de médicos desistiu de forma repentina de prestar os serviços. Mas que “agiu rápido e restabeleceu o quadro de profissionais necessários para o funcionamento ideal da unidade hospitalar”.