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22/04/2020 - 09:00

Um Deus que chora?

“Jesus chorou.” João11:35

Chorar na cultura ocidental moderna é um símbolo de fraqueza, ainda é comum ouvirmos por aí a expressão: “homens não choram”, que demonstra que para muitas pessoas, o choro, não é compatível com a imagem de força ou liderança. Um Deus que chora soa aos nossos ouvidos ocidentais quase como uma contradição! Como é possível que Deus a expressão máxima do poder, da autoridade e do domínio possa chorar? Os antigos Gregos ao conceituarem o Deus Supremo, conceberam um Deus impassível, sem reação e sentimentos. Um Deus apático. Esta imagem distorcida afetou e ainda afeta nossa concepção de Deus.

O Deus das escrituras sagradas não é impassível, mas sim compassivo, ou seja, Ele é um Deus que se importa e que reage. Que possui sentimentos e os expressa. No evangelho de João está registrado que o Senhor Jesus chorou. Embora os teólogos enfatizem que o choro do Salvador não foi uma expressão da sua divindade, mas sim de sua humanidade. Não podemos negar o fato, de que ali perante todos os presentes. O Deus-Homem chorou! Jesus chorou por que “ele é gente” e gente sente frio, calor, fome, se alegra, chora, se cansa, dorme, aprende progressivamente e possui angústias e dor, exulta. Jesus é verdadeiramente humano. Ele foi igual a nós em tudo exceto no pecado. Jesus chorou revelando o coração da Divindade. Ele chorou devido às consequências dos pecados dos homens e pelos homens. Ele chorou… e toda a dor e o pesar de Deus encontrou uma expressão humana. Jesus chorou conforme o Salmo 119:13 que diz:“Torrentes de água nascem dos meus olhos, porque os homens não guardam a tua lei.” Ou ainda com o sentimento de Deus registrado em Isaías 63:9-10: “Em toda a angústia deles, foi ele angustiado, e o Anjo da sua presença os salvou; pelo seu amor e pela sua compaixão, ele os remiu, os tomou e os conduziu todos os dias da antiguidade. Mas eles foram rebeldes e contristaram o seu Espírito Santo, pelo que se lhes tornou em inimigo e ele mesmo pelejou contra eles.” Mas o seu choro não foi expressão de fraqueza, mas sim da força de um Deus que sacrifica a si mesmo para que tenhamos a vida!

Oremos ao Senhor: Deus eterno, nós te louvamos por Jesus Cristo teu filho unigênito que em sua pessoa e obra, revelam o teu caráter e compaixão. Reconhecemos, Senhor, que embora sejas imutável e eterno, não és imóvel e indiferente, mas sim todo compaixão, misericórdia e perdão. Perdoe os nossos pecados em Cristo, e através do teu Santo Espírito aplica a reconciliação. Amem!

Esta é a Palavra de Esperança de hoje! Gostou? Então compartilhe com mais alguém.

 

#reflexão #devocional #PDEPalavradeEsperança

 

 

 

Manoel Gonçalves Delgado Jr – É formado em Teologia pelo Instituto
Bíblico Augusto Araújo, IBAA em Cuiabá-MT, Graduado e mestre em Teologia Prática
pela Faculdade de Teologia Metodista Livre, FTML ,SP, treinado em Liderança Cristã
Avançada e Andragogia pelo Instituto Haggai do Brasil, doutorando em ministério
pastoral pelo Seminário Servo de Cristo, SP. Atualmente é pastor efetivo da Igreja
Presbiteriana de Lucas do Rio Verde e Coordenador do polo de teologia do IBAA, em
Lucas do Rio Verde, MT, lecionando as disciplinas de História da Igreja, Missões,
Cosmovisão Cristã, Educação Cristã. Fundador da Associação Beneficente Evangélica
de Lucas do Rio Verde. Casado com Alzenir e pai de Anna Heler Delgado.

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