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01/06/2020 - 11:26

Mauro diz que Cuiabá precipitou ao fechar comércio no início da pandemia e que reabertura agora não tem lógica

Para o governador, reabertura agora com centenas de casos de coronavírus, não tem sentido

O governador Mauro Mendes (DEM), em entrevista na manhã desta segunda-feira (1), na rádio Mega FM, admitiu que ficou contrariado quando o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), mandou fechar o comércio quando foi registrado o primeiro caso de coronavírus na Capital.

“Em Mato Grosso, nosso nível de atividade econômica, na maioria das cidades, ele é ainda muito normal. Em Cuiabá foi onde ocorreu a maior paralisação. Aqui eu fiquei um pouco contrariado porque quando nós tivemos o primeiro caso, mandou fechar tudo, mandou fechar comércio, fechar tudo. Agora, com 700 casos, manda voltar tudo. Ora, sem lógica”, disse o governador.

Para o governador, no caso da Capital, houve precipitação. “Na verdade houve uma precipitação e isso causa transtorno.  O lockdown, essas paralisações são necessárias e é um remédio que pode e deve ser aplicado, mas ele tem que ser aplicado no momento certo. Você tem que fazer uma paralisação para diminuir a curva de crescimento. Se você tá lá embaixo, não tem uma curva grande de crescimento”, destacou Mendes.

Conforme o governador, “quando a gente fala de economia, estamos falando da vida das pessoas, e aí eu falo de todos, a grande maioria dos cidadãos precisa trabalhar para sustentar suas vidas”.

“Falei isso várias vezes. Diziam se precisar ficar seis meses de lockdown, que fique. Eu falei quem está com a prateleira cheia, com a conta bancária cheia, tudo bem. Mas a grande maioria das pessoas não tem essa realidade. Precisam trabalhar. Nós temos que salvar vidas sim, agora tem que fazer o que o governo de Mato Grosso está fazendo, estamos abrindo leitos de UTI´s, um atrás do outro, aqui em Cuiabá, em Várzea Grande e no interior do Estado”.

Segundo Mauro Mendes, “é isso que a Organização Mundial de Saúde fala, você precisa ter condições na saúde pública de atender pessoas. Por isso que nós monitoramos isso todo dia, qual é a taxa de ocupação de UTI´s. O governo do Estado está fazendo o seu papel, é importante que os prefeitos, todos eles, também receberam do governo federal para abrir leitos, para cuidar da saúde pública”.

“Cuiabá, por exemplo, recebeu R$ 41 milhões até agora exclusivo para o Covid-19. Até a semana passada era R$ 25 milhões e agora chegou mais dinheiro, chegando a R$ 41 milhões só para Covid. Assim como aconteceu em Cuiabá, aconteceu na maioria das cidades. Umas recebem mais. Cuiabá porque ela é gestão plena da saúde, é capital, tem maior população”.

 

 

Fonte:  Odocumento

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