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A defesa da família da adolescente Isabele Ramos, 14, que morreu mo último dia 12 com um tiro disparado por uma amiga da mesma idade, em uma mansão no condomínio de luxo Alphaville, em Cuiabá, pediu nesta quinta-feira (23) a prisão preventiva do empresário Marcelo Cestari, de 46 anos, pai da acusada.
A justificativa é que Cestari não foi localizado para receber intimação sobre a decisão judicial que suspendeu o pagamento de R$ 290 mil de fiança. O pedido é analisado pela 10° Vara Criminal de Cuiabá. A defesa do empresário alegou dificuldades financeiras e ofereceu R$ 10 mil, apesar do patrimônio dele ser avaliado em R$ 15 milhões.
Caso o pagamento da fiança arbitrada pela Justiça não seja feita por transferência bancária, explica o advogado, o empresário pode “ceder bens, joias, ativos financeiros, qualquer pertence que atinja o valor estipulado”.
De acordo com o advogado Hélio Nishyama, a defesa pede sejam feitas tentativas de intimação na empresa do acusado e também na casa da mãe e caso ele não seja encontrado, sugere que seja decretada a quebra de fiança e a prisão preventiva ou que sejam impostas novas medidas cautelares.
“Caso sejam infrutíferas tais diligências, requer-se seja decretada a quebra de fiança [art. 328 do CPP], bem como seja decretada a prisão preventiva [art. 282, §4º, CPP] ou, em caráter subsidiário, sejam impostas novas medidas cautelares”, diz trecho do pedido.
Isabele morreu quando estava na casa da amiga e suspeita, no condomínio de luxo Alphaville, com um disparo supostamente acidental, saído de uma pistola calibre 380.
Fonte: Odocumento