O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e a Procuradoria-Geral de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal (MPDF), cumprem em Cuiabá um mandado judicial referente à segunda fase da “Operação Falso Negativo”, que investiga fraudes em licitações para compra de testes para detectar a presença de coronavírus.

O alvo principal da ação é o secretário de Saúde do Distrito Federal, Francisco Araújo, que foi preso preventivamente no início da manhã.

As ordem judiciais estão sendo cumpridas em outros oito estados além do DF, onde estão as empresas fornecedoras dos testes: Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Santa Catarina, Mato Grosso, Espírito Santo e Rio Grande do Sul.

Além do secretário de Saúde do DF, já foram presos na operação Ricardo Tavares Mendes – ex-secretário adjunto de Assistência à Saúde do DF; Eduardo Hage Carmo – subsecretário de Vigilância à Saúde do DF; Eduardo Seara Machado Pojo do Rego – secretário adjunto de Gestão em Saúde do DF; Jorge Antônio Chamon Júnior – diretor do Laboratório Central do DF; e Ramon Santana Lopes Azevedo – assessor especial da Secretaria de Saúde do DF.

Os investigadores afirmam que o prejuízo aos cofres públicos chega a R$ 18 milhões.

Fonte:  Odocumento