O senador Jaime Campos (DEM), não acredita que o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), pense em deixar o partido por conta de convites feitos pelo MDB e PSDB. O senador democrata afirma que não vê motivo para Mendes cogitar saída do DEM. Ele descartou qualquer conversa com o prefeito reeleito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, sobre uma possível filiação no DEM.

“Não teve conversa, eu, particularmente, com o prefeito eleito Emanuel Pinheiro. Nesse caso eu vi pela imprensa. Mas em política, tudo é possível. Tudo vai demandar do tempo. Vamos aguardar e ver como vão ser os arranjos políticos em 2021, preparando para 2022. Essa é a tese que eu tenho, porque política muda toda hora”.

Sobre a saída de Mendes do partido, o senador descartou qualquer tratamento deste tema. “Confesso que não teve esse tema na reunião com o governador, até porque não teria motivo. Eu vi pela imprensa essa possibilidade, de que o MDB o convidou, entretanto, esse assunto não foi tratado no DEM, até porque, numa reunião com prefeitos do partido, não teria nem ambiente para discutir esse tema”, destacou Campos quando questionado por jornalistas.

Jaime adiantou, porém, que não pode afirmar se o governador está seguro no Democratas. “Eu não posso afirmar nada sobre ele estar firme no DEM, quem pode fazer essa afirmação é o governador, até porque ele é quem foi convidado. Só ele pode dar uma resposta mais adequada. Mas pelo que percebo, o entusiasmo dele é tão grande no DEM que a partir do ano que vem ele quer disponibilizar tempo suficiente para alguns eventos correlatos de fortalecimento da nossa agremiação partidária”, adiantou.

Questionado se Mendes é candidato à reeleição, o senador disse que “em princípio sim, mas ainda tem muita água para correr debaixo da ponte. É aquela velha história né, o futuro a Deus pertence. Agora, é natural, pela administração que ele está fazendo, pode ter a pretensão de reeleição. Mas acho que é um assunto muito precoce”, declarou.

Jaime Campos argumentou que é preciso aguardar as regras da eleição de 2022. “Ninguém sabe ainda quais vão ser as regras da eleição. Naturalmente ainda vamos ter uma reforma política no Brasil. Aliás, isso é urgente, é uma necessidade. A partir daí, com certeza, o governador Mauro Mendes vai ter uma decisão formada”.

Fonte:  Odocumento