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13/02/2021 - 07:22

MP pede que Justiça obrigue delegada a compartilhar inquéritos da Grampolândia e alerta para busca e apreensão

O Ministério Público de Mato Grosso (MPE), por meio de ação monocrática do promotor de Justiça Reinaldo Rodrigues, da 19ª Promotoria de Tutela Coletiva e Segurança Pública. solicitou que a Sétima Vara Criminal de Cuiabá envie os inquéritos policiais ligados à  “Grampolândia Pantaneira”, que estão sob os cuidados da delegada da Polícia Civil Ana Cristina Feldner. O prazo pra entrega dos inquéritos é de dez dias.

No pedido, o promotor justifica que em quase dois anos, nenhuma investigação retornou ao MP para que o órgão ministerial pudesse se manifestar perante o caso. “O fato é que há quase 02 (dois) anos nenhum caderno investigativo retornou com vistas ao ministério público, ou seja, todos os elementos de convicção colhidos em inquéritos policiais estão ao largo do órgão ministerial”.

De acordo com o promotor, os inquéritos envolvem uma suposta usurpação de função pública (atos de investigação) praticados pelo então Secretário Estadual de Segurança Pública, delegado Rogers Jarbas. Também são investigados os crimes de tentativa de embaraçar a investigação criminal cometidos, em tese, por Rogers Jarbas, Helen Christi Carvalho Dias Lesco, Paulo Taques, José Marilson da Silva e outros.

O promotor Reinaldo Rodrigues, pediu para que seja alertado na decisão (caso o requerimento seja acatado), que em caso de descumprimento de prazo, será determinado a busca e apreensão de todos os inquéritos policiais envolvendo a “Grampolândia Pantaneira”. Atualmente existem oito inquéritos em fase de instrução.

A “Grampolândia Pantaneira”, como ficou conhecido o esquema de interceptações telefônicas ilegais, foi operado no âmbito da Polícia Militar do estado, entre 2014 e 2015, onde foram grampeados telefones de políticos, jornalistas, advogados, empresários e até magistrados.

 

 

Fonte:   Odocumento

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