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11/04/2021 - 10:55

Juíza nega bloqueio de R$ 355,5 mil de Taques, ex- Casa Civil e quatro policiais militares denunciados nos grampos

As escutas clandestinas teriam ocorrido entre os anos de 2014 e 2015, durante a gestão Pedro Taques como governador de MT

A juíza Célia Vidotti, da Vara Especializada em Ação Civil Pública e Popular de Cuiabá, negou pedido do Ministério Público Estadual (MPE) bloquear R$ 355,5 mil do ex-governador Pedro Taques (Solidariedade) do primo dele, o ex-chefe da Casa Civil Paulo Taques,  além dos policiais militares, coronéis Zaqueu Barbosa (ex-comandante geral), Evandro Alexandre Ferraz Lesco (ex-chefe da Casa Militar), Airton Benedito de Siqueira Junior (ex-secretário de Justiça e Direitos Humanos) e o cabo Gerson Luiz Ferreira Correa Junior. A decisão é de sexta-feira (9).

Todos foram denunciados pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPE) por participação no esquema de interceptações telefônica ilegais que ficou conhecido como “Grampolândia Pantaneira”.

Em sua decisão, a magistrada considerou que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) firmou entendimento que o “pedido de decretação de indisponibilidade de bens dos agentes, para assegurar a aplicação da penalidade de multa, pela prática de ato de improbidade administrativa, não pode ser atendido, pois houve suspensão do trâmite dos processos em todo território nacional”,

Vidotti considerou ainda que “a indisponibilidade de bens é medida restritiva de direitos severa, que pode perdurar por vários anos, em razão da complexidade do rito especial das ações”

As escutas clandestinas teriam ocorrido entre os anos de 2014 e 2015, durante a gestão Pedro Taques como governador de Mato Grosso. De acordo denúncia do MPE, fica claro a participação do ex-governador no esquema da grampolândia, uma vez que o período das interceptações telefônicas condizem com o período eleitoral em que Pedro Taques foi eleito governador.

Em depoimentos prestados sobre o caso, os coronéis da Policia Militar Zaqueu Barbosa e Evandro Alexandre Lesco – e o cabo Gerson Corrêa, afirmaram que o ex-governador juntamente com seu primo Paulo Taques teriam chefiado o esquema dos grampos.

 

 

 

Fonte:  Odocumento

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