O governador Mauro Mendes (DEM), afirmou nesta sexta-feira (20), durante inauguração de um trecho de duplicação da BR-163, em Cuiabá, que é preciso colocar um ponto final no radicalismo, nas fake news e resgatar o respeito nas redes sociais. Mendes também comentou sobre o protesto de um grupo ao seu governo ocorrido na quinta-feira (19), durante visita do presidente Jair Bolsonaro, sem partido, na Capital.

“De uma forma conceitual, nós temos que botar um ponto final nesse negócio de fake news, de radicalismo no nosso país. A democracia é algo muito caro, nós passamos por uma ditadura, eu ainda era estudante e participei de muitos movimentos para reconstruir a democracia. É uma conquista, não queremos retroceder”, disse Mendes.

“Temos divergências, é natural, mas infelizmente, nos últimos tempos, a gente tem visto muitas declarações, de vários lados, desrespeitosas, xingamentos, muita conversa fiada, muita mentira, muita fake News. Não são valores que vão construir uma sociedade, uma democracia. Nós temos que regatar o respeito, a seriedade nas redes sociais para que a gente possa debater qualquer tema tendo como eixo central a verdade”.

Questionado sobre a briga entre o presidente da República e os ministros do Supremo Tribunal Federal, Mendes disse que não vai entrar neste assunto. “Eu, Mauro Mendes, governador, não vou entrar no mérito de quem está errado, se é o Supremo, se é o presidente. Eu trabalho com foco no serviço, nos nossos objetivos. Talvez por isso nós pegamos um Estado quebrado que está tão bem hoje”.

O fato de ter sido hostilizado por um grupo de protestantes, durante a visita do presidente Jair Bolsonaro, sem partido, em Cuiabá, na quinta-feira (19), com um “fora Mauro”, teve resposta do governador. “Tinham lá dez pessoas identificadas, contratadas por uma determinada pessoa, para fazer aquilo ali. Eu não posso entrar no mérito disso. Isso não me preocupa, eram pessoas ligadas a um determinado deputado de Mato Grosso”, declarou.

“Eu tenho consciência do meu papel. Vivemos numa democracia, e democracia é a vontade da maioria, não é a vontade de todos. Eu não tenho a pretensão de agradar todos os políticos, de todos os cidadãos, não, eu tenho a pretensão de fazer o que é certo, o que é correto, e agradar a maioria. E nesse quesito, eu estou muito tranquilo. A maioria dos prefeitos estão muito contentes com o trabalho do governo e estou trabalhando para agradar a maioria da população”.

Foto:  Mayke Toscano  |   Fonte:  Odocumento