- Cuiabá
- DOMINGO, 22 , JUNHO 2025
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Com as prévias do PSDB para escolher o seu candidato à presidência da República em 2022 marcadas para o dia 21 de novembro de 2021, o governador do estado do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), que fez em Cuiabá encontro para falar de suas propostas como candidato interno do partido para as eleições presidenciais de 2022, disse que é preciso fugir da polarização, como ocorre hoje entre direira e esquerda.
-“O que se vê é ou Grêmio, ou Inter. Ou Flamengo ou Fluminense, e o Brasil é maior que a divisão, pois há nomes e quadros que precisam ser conhecidos da população”, disse o governador gaúcho.
O presidenciável tucano chegou em Cuiabá e foi recebido pela cúpula do partido e pelo presidente estadual, deputado Carlos Avalone e deputado Wilson Santos, que defendem uma candidatura própria de um nome do partido, principalmente para que o grupo tucano possa novamente ser lembrado politicamente nessa batalha, que atualmente está sendo entre Lula e Bolsonaro.
Durante coletiva à imprensa, Eduardo Leite lembrou de Dante de Oliveira e de enfrentamentos feitos em Mato Grosso que ele também fez no estado onde governa.
No dia 19 de outubro, “O Globo” realizará no Rio de Janeiro o primeiro debate entre os presidenciáveis tucanos. Além disso, haverá outros cinco debates em diferentes cidades em cada uma das regiões do país.
Sobre Bolsonaro, Eduardo Leite disse que nunca esteve no palanque de Bolsonaro. O que fiz foi declarar voto publicamente para Bolsonaro no segundo turno, inclusive fazendo críticas ao que eu achava necessário. Entre um caminho que tinha quebrado o Brasil e o caminho do Bolsonaro, eu declarei meu voto. Nunca pedi voto para ele. O PT não podia voltar para o Poder. Foi uma decisão difícil para mi, pois é um ser humano que não respeita as pessoas. Temos que tirar o Brasil dessa polarização. Não é razoável deixar no Brasil um presidente que não responde sobre crescimento econômico e por que faz uma atuação errática.
Para ele, Bolsonaro ataca demais as instituições e no outro pede desculpas. O povo paga a conta. O dólar sobe, a economia em um impasse e o país precisa passar um momento de serenidade e tenho certeza que temos uma agenda que dá pra resolver isso.
Fonte: Odocumento