- Cuiabá
- SÁBADO, 23 , AGOSTO 2025
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Em coletiva com a imprensa nesta segunda-feira (18), durante a assinatura de contrato de concessão com a empresa Rumo Logística S/A, para a construção da primeira ferrovia estadual em Mato Grosso, no valor de R$ 11,2 bilhões, o governador Mauro Mendes (DEM), definiu o ato como histórico e muito importante para o Estado.
“Essa ferrovia, que nós assinamos hoje, embora a Ferrogrão é e será muito importante e terá todo o nosso apoio, porém, está aqui, a subida da Ferronorte, essa malha, até Cuiabá e a região do Médio Norte, é a mais importante, porque além de nos conectar ao mais importante porto brasileiro, o Porto de Santos, ela nos conecta também ao mais importante mercado de consumo industrial do País, que é a região Sudeste”, disse Mendes.
A ferrovia vai interligar os municípios de Rondonópolis a Cuiabá, além de Rondonópolis com Nova Mutum e Lucas do Rio Verde, conectando-se à malha ferroviária nacional, em direção ao Porto de Santos (SP).
Conforme o governador, “a Ferronorte vai nos conectar ao principal mercado de consumo que é a região Sul e Sudeste. Um exemplo disso, hoje, lá em Lucas, eu já tenho a informação de que uma empresa vai anunciar, concomitantemente, um investimento gigantesco na área de etanol porque ela já está enxergando a oportunidade de pegar o etanol, que é uma importante indústria no Estado de Mato Grosso, e transportar isso para os grandes centros de consumo, a um custo menor”, adiantou, acrescentando que “isso torna nosso estado mais competitivo. Por isso não tenho dúvida de que este foi um grande passo que nós demos”.
Segundo o governador, as obras devem começar em 2022, em razão das etapas a serem cumpridas, como o licenciamento ambiental e desapropriações. A expectativa é de que a ferrovia seja entregue em 2028. Mendes fez questão de destacar que “Mato Grosso é o maior produtor brasileiro das chamadas commodities agrícolas. Nos próximos 10 anos, o Estado vai dobrar a sua produção. Mato Grosso deve finalizar essa década, conforme os estudos, chegando a 120, 130 milhões de toneladas”, observou.
Foto: João Vieira | Fonte: Odocumento