O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), cobrou um posicionamento da Câmara Municipal de Cuiabá sobre a situação do vereador Marcos Paccola (Republicanos), de 38 anos, que na noite da última sexta-feira (1) matou com disparo de arma de fogo o agente socieducativo Alexandre Miyagawa, 41 anos. O caso aconteceu próximo a uma distribuidora de bebidas na região do restaurante Choppão.

Paccola, que também é tenente-coronel da Polícia Militar e esta na reserva,  prestou depoimento na mesma noite à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde confirmou ter atirado porque o agente estava com uma arma em punho ameaçando a própria esposa Janaína de Sá, fator este, negado por ela. Ela disse que “Japão”, como a vítima era conhecida trazia nas mãos apenas o telefone celular e a carteira, e não estava ameaçando ninguém.

Para Emanuel Pinheiro, a Câmara precisa tomar uma atitude com relação ao vereador com base no que diz o seu regimento interno. “Estou no mesmo nível emocional da população cuiabana. Acompanho tudo pela mídia, vendo do desespero da namorada dele. Uma dor enorme, uma dor imensurável. Um crime que abalou Cuiabá e precisa ser esclarecido. Cada dia que passa está deixando menos de ser um ato de heroísmo para ser um ato de execução. Mas isso quem vai dizer são as investigações. Mas não pode ficar sem resposta”, disse na manhã desta segunda-feira (4) em conversa com jornalistas durante entrega de novas vans e motocicletas Limpurb.

“Queremos que a verdade apareça e o responsável seja punido no rigor da lei, doa a quem doer. Esse crime ganhou uma repercussão, uma comoção muito grande e não pode cair no esquecimento. Confio muito na Polícia Civil, no Ministério Público e na Câmara Municipal. A parte da política é da Câmara”, concluiu o prefeito.

Fonte:  Odocumento