O governador em exercício Otaviano Pivetta (Republicanos) afirmou que o plano de investimento do contrato de concessão com a concessionária Energisa já não tem sido mais suficiente para Mato Grosso. Para o gestor, o plano é defasado e não é compatível com a realidade do Estado.

“A energia está cumprindo seu contrato que assinou na época. Nós estamos atentos, frequentemente conversando, readequando investimentos, mas não tem sido suficiente, a sociedade tem pagado um preço muito alto por isso. O plano de investimento feito há 25 anos não é compatível com a realidade que nós estamos vivendo no estado. O estado andou muito mais rápido que o plano de investimento do setor energético, principalmente se falando de distribuição de energia”, disse.

A declaração foi feita nesta segunda-feira (8), durante o XI Seminário de Energia, realizado na Fiemt. O evento ainda contou com a participação da senadora Margareth Buzetti, e do ex-ministro e empresário Blairo Maggi.

Questionado, Pivetta ainda ressaltou que o contrato com a Energisa vence em 2028 e o seminário está sendo uma ótima oportunidade para discutir o tema: energia renovável e limpa. ‘É importante que a sociedade se discuta esse tema agora. Preparar informações para que a Aneel faça uma nova concessão levando em conta toda necessidade e as demandas que o estado tem para desenvolver”, afirmou.

De acordo com Pìvetta, hoje caso uma empresa na área de agroindústria queira se instalar em Mato Grosso ela tem que arcar também com os custos para infraestrutura energética. A ideia, segundo ele, é não mais ter essa dificuldade para que novas empresas venham para o Estado.

“As empresas que têm demanda de energia, e necessidade infraestrutura energética para se desenvolver, como a agroindústria, tem muita dificuldade, tem que prover esses investimentos juntos com a indústria, porque se dispõe da energia, mas não constrói a infraestrutura para que as empresas se desenvolvam. Então cada empresário que for fazer uma indústria em Mato Grosso precisa incluir essa infraestrutura para energia também “, apontou.

Fonte:  Odocumento